Se ao andar pelas ruas de Salvador você se depara com um vigilante parado no meio da rua, não se assuste: pode ser apenas um dos 150 ‘seguranças de papelão’ espalhados pela cidade e região metropolitana.
Feitos na verdade de alumínio composto e adesivo, esses totens são instalados pela empresa Max Forte nas ruas e condomínios que contratam os serviços de segurança privada ofertados pelo grupo.
Segundo Daniel Ramos, Diretor Geral Executivo da empresa, a ideia de usar os seguranças de papelão surgiu como uma alternativa às tradicionais placas indicativas de vigilância, que não tinham o impacto desejado.
“O objetivo foi ter uma visualização melhor que definisse a segurança. Um totem de tamanho e aparência real gera mais sensação de segurança ao cliente, fortalece o grupo como marketing e, o principal, faz com que marginais optem por outro local que não tenha a segurança estabelecida”, explica Ramos em entrevista ao Alô Alô Bahia.
Os primeiros modelos eram baseados em seguranças reais da empresa, mas com o avanço da tecnologia, a empresa decidiu investir na criação de um personagem feito com inteligência artificial.
“Desenvolvemos o Max, um personagem feito com IA, seguindo as novas políticas de marketing e tecnologia da empresa”, conta o diretor.
Confusão
Os totens podem até afastar criminosos, mas também já pregaram algumas peças em moradores e visitantes desavisados. Além do medo de ‘atropelar’ um deles, é comum as pessoas interagirem com os totens como se fossem pessoas de verdade.
“Lembro de uma história onde uma pessoa parou o carro para pedir informações ao totem e, até com certa insistência, questionou a não resposta dele”, relembra Ramos.