Uma das rainhas de bateria mais populares do Carnaval do Rio, Paolla Oliveira revelou que quando decidiu aceitar o convite da Grande Rio em 2009, foi alvo de muitos comentários negativos antes do desfile. No entanto, ela contrariou os críticos e acabou se tornando uma das musas preferidas do público.
“Desde a primeira vez que eu aceitei, tinha sempre muita gente falando para eu não ir. Não vá porque o Carnaval vai te colocar em um… Como se o Carnaval fosse influenciar a minha carreira, sabe? Eu era muito nova, eu tinha acabado de chegar no Rio, eu estava no segundo ou terceiro trabalho, então era como se fosse ruim para mim. E, mesmo assim, fui. Sou tinhosa (risos). Eu falei: ‘eu vou’. E ouvi muito isso“, contou a atriz durante o podcast SambaPod.
A trajetória da artista como rainha de bateria começou na Grande Rio, em 2009, onde desfilou por dois anos antes de se afastar por 10 anos. Seu retorno à Sapucaí aconteceu em 2020, quando assumiu o posto no lugar de Juliana Paes.
“Quando veio essa coisa de sair, eu acho que eu não teria saído. Eu não teria saído, mas como era o sistema, eu saí e acho que por algum motivo, não sei se era um outro trabalho, eu falei: ‘eu acho que eu vou ficar’. Só que aquilo não acalmou meu coração, eu não ficava feliz”, recordou.
Apaixonada por samba e Carnaval, Paolla confessou que sofreu bastante durante os 10 anos que ficou sem desfilar. Ela contou que até frequentava ensaios de algumas escolas, mas preferia não chamar muita atenção.
“Meu coração não ficava… Eu estava em qualquer outro lugar, mas quem gosta vive o Carnaval… Você pode estar na neve que você está curtindo o Carnaval, você está querendo ver. E passei esse tempo todo vendo como é que ia fazer para voltar (risos). E outra: eu já sentia uma sensação que se eu desfilasse em outra escola parecia que era… Eu fui em uns ensaios meio camuflada, fui em uns ensaios de outras escolas, mas é como se eu estivesse traindo. Meu coração achava que eu estava traindo. Se eu desfilasse principalmente”, recordou.