Obras em uma escola na cidade de Dijon, na França, revelaram um passado inusitado do terreno onde fica a instituição. Arqueólogos encontraram 13 restos mortais de adultos na mesma posição: todos estavam sentados. Um cemitério antigo funcionava na região.
Anos mais tarde, o local foi usado para a agricultura e para o abate de animais nos séculos 16 ou 17, como sugerem fileiras de plantio e crânios de vaca presentes no local.
“Estamos mais acostumados a enterros de indivíduos reclinados, em geral de costas, com os membros inferiores estendidos. E não dobrados dessa forma“, afirmou Annamaria Latron, arqueoantropóloga do Instituto Nacional de Pesquisas Arqueológicas Preventivas (Inrap), ao jornal francês Le Monde.
Os pesquisadores sugerem que as pessoas enterradas podem ser membros de famílias de alto status ou políticos e figuras religiosas. Os restos mortais apoiadas na parede da cova e os braços e pernas dobrados a frente do corpo, e todos voltados para a direção oeste.
Apenas um artefato foi encontrado nos túmulos: uma braçadeira de pedra, datada de 300 a 200 a.C. Acredita-se que os enterrados eram gauleses, um povo celta que viveu nos territórios conhecidos hoje como França, Bélgica, Alemanha e Itália.
As informações são da Galileu