Especialista fala sobre doença do ator Marcelo Serrado: ‘O corpo entra em choque’

Especialista fala sobre doença do ator Marcelo Serrado: ‘O corpo entra em choque’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Amanda Palma

Reprodução/Instagram

Publicado em 14/02/2025 às 13:15 / Leia em 2 minutos

Após desabafar sobre síndrome do pânico, o ator Marcelo Serrado tem falado constantemente sobre a importância de cuidar da saúde mental. A doença do ator veio à tona após ele contar que tinha tido uma crise durante uma viagem de avião.

A coragem do ator em falar sobre o assunto é elogiada pela psicóloga Letícia de Oliveira, que também alerta para cuidar da saúde mental.

Acho importante o Marcelo Serrado vir a público falar sobre o episódio que ele teve de crise de pânico, porque sempre quando uma figura pública relata algum tipo de vulnerabilidade, algum tipo de sofrimento emocional, eu acredito que tem um impacto muito grande para o público, que até então entende aqueles sintomas como uma fraqueza, como uma falta de capacidade, como uma falta de vergonha na cara, não consegue reconhecer e validar esses sintomas como uma crise de pânico”, observa a especialista, em entrevista à Caras.

Ela ressalta ainda que o fato de o ator falar sobre o assunto ajuda a desmitificar a doença. “O Marcelo faz um trabalho muito bacana de contar do próprio relato dele, da própria experiência e desmistificar que problemas emocionais são sinais de fraqueza”, reforça.

Durante a crise, a pessoa pode ter a sensação de que vai morrer. “A pessoa tem uma sensação de morte eminente, coração disparado, boca seca, formigamento nas extremidades, uma sensação de despertencimento, sudorese (…) O corpo entra em choque mesmo, como se a pessoa tivesse morrendo, mas é totalmente emocional”, explica a psicóloga.

O tratamento varia de acordo com a cada pessoa. “Como a gente está falando de emoção, é menos quantitativo do que tomar um antibiótico sete dias ou fazer um tratamento para um membro, por exemplo, o da perna, que você consegue sentir numa fisioterapia que voltou a ter o movimento. Emocionalmente, a gente tem muito menos controle, e isso deixa as pessoas mais vulneráveis e mais ansiosas. Então, é ter paciência, saber que é um processo e saber que tem tratamento”, conclui.

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