Médico explica diagnóstico de Lexa após gravidez delicada e alerta: ‘Pode ter efeitos a longo prazo’

Médico explica diagnóstico de Lexa após gravidez delicada e alerta: ‘Pode ter efeitos a longo prazo’

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Surenã Dias

Reprodução / Instagram

Publicado em 12/02/2025 às 17:06 / Leia em 2 minutos

A morte de Sofia, filha da cantora Lexa, nos últimos dias, emocionou fãs e artistas. A notícia veio após a artista passar 16 dias internada devido às complicações causadas pela pré-eclâmpsia, uma condição comum em algumas gestantes. Em entrevista ao Alô Alô Bahia , a ginecologista e obstetra Patrícia Varanda destacou que a funkeira deve manter atenção redobrada ao diagnóstico, que exige acompanhamento médico contínuo após uma gestação de risco.

“A pré-eclâmpsia é uma condição complexa ainda não totalmente compreendida, mas sabe-se que esteja relacionada a problemas com os vasos sanguíneos que afetam a placenta. Os fatores de risco incluem: histórico familiar, idade, primeira gravidez e obesidade. Os sintomas iniciais podem ser sutis, e muitas mulheres não apresentam sinais até que a condição esteja mais avançada“, explica.

Patrícia detalhou que, apesar de um artista já ter dado à luz à criança, as sequelas do diagnóstico podem acompanhá-la por algum tempo. “A pré-eclâmpsia pode ter efeitos a longo prazo para a mulher, aumentando o risco de hipertensão e doenças cardiovasculares no futuro. Portanto, acompanhamento médico contínuo após a gravidez é recomendado”, diz.

Quanto à prevenção, o especialista explica que, assim como Lexa — que cancelou shows e toda a sua agenda para cuidar da saúde durante a gestação —, é sempre importante estar atento aos cuidados preventivos. Alimentar-se corretamente e praticar exercícios físicos estão entre as recomendações.

“Para prevenir a pré-eclâmpsia tardia, é muito importante: alimentar-se corretamente, fazer exercícios, regular o estresse, dormir entre 6-8h por noite e controlar o ganho de peso. Há evidências de que mulheres que tiveram pré-eclâmpsia durante a gravidez têm um risco aumentado de desenvolver diabetes tipo 2 mais tarde na vida. Da mesma forma, mulheres com diabetes têm um risco maior de problemas cardiovasculares, que podem ser agravados por episódios de pré-eclâmpsia”, detalha.

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