Em clima de grande expectativa para o Oscar, o cineasta Walter Salles compartilhou sobre os bastidores da produção de “Ainda Estou Aqui”. O longa estrelado por Fernanda Torres e Selton Mello concorre à cobiçada estatueta nas categorias Melhor Filme, Melhor Filme Internacional e Melhor Atriz. A esperada cerimônia de premiação acontece em 2 de março, em Los Angeles.
“Foram sete anos para a gente estar aqui. Esse projeto demorou bastante, mas ele jamais existiria sem Marcelo Rubens Paiva. Esse livro luminoso em que ele retraça a vida dos seus pais, o Rubens e a Eunice Paiva, ao mesmo tempo em que ele retraça a história do Brasil ao longo dos últimos 30, 40 anos. Ele oferece um reflexo, e foi isso que a gente tentou captar nesse filme”, destacou Salles, em entrevista ao gshow.
Na ocasião, ele exaltou ainda a parceria com o cineasta Andrucha Waddington, marido de Fernanda Torres, que também contribuiu para o desenvolvimento da obra. “Tem uma pessoa que me ajudou nessa trajetória toda, que me guiou e sugeriu várias coisas que eu acabei fazendo no filme e que me apresentou vários membros da equipe. Andrucha, você é meu irmão, amo você“, declarou.
“Ainda estou aqui”, que teve uma aclamada pré-estreia na capital baiana em setembro de 2024, é o terceiro filme de Walter Salles a ser indicado ao Oscar. “Central do Brasil” concorreu a melhor filme internacional e atriz, em 1999, enquanto que “Diários de motocicleta” concorreu a melhor roteiro adaptado e venceu melhor canção original.