Pedro Sampaio pegou os fãs de surpresa na manhã desta quarta-feira (5) ao anunciar o cancelamento de sua agenda de Carnaval por motivos de saúde. O artista precisará passar por uma cirurgia delicada no joelho após romper os ligamentos. Em entrevista ao Alô Alô Bahia, o ortopedista Marcelo Teixeira explicou detalhes sobre o caso e destacou a importância dos cuidados pós-operatórios para evitar complicações futuras.
“Romper o ligamento do joelho significa que uma ou mais das estruturas que estabilizam a articulação do joelho foram lesionadas. Essa lesão pode ocorrer durante atividades esportivas, acidentes ou movimentos bruscos. A ruptura do ligamento implica em instabilidade no joelho, dificuldade para caminhar, dor intensa e, em muitos casos, limitação para atividades físicas e do dia a dia. Sem o tratamento adequado, pode levar a complicações como artrose precoce e lesões adicionais na cartilagem ou meniscos“, disse.
Em depoimento aos fãs, Pedro revelou que logo fará uma cirurgia e provavelmente sua recuperação acontecerá no mesmo período de Carnaval. Segundo o especialista, a urgência no caso do artista, que rompeu o ligamento durante um show em janeiro, acontece justamente por ele realizar movimentos de grande impacto em suas apresentações.
“A cirurgia é necessária em casos onde há instabilidade persistente no joelho, principalmente em pacientes jovens, atletas ou aqueles que desejam retomar atividades de alto impacto. A decisão pela cirurgia depende do estilo de vida do paciente, da gravidade da lesão e do comprometimento funcional do joelho”, explica.
Marcelo Teixeira completou afirmando que Pedro pode vir a ficar até um ano em processo de recuperação. No entanto, em poucos meses o cantor já deve começar a retornar aos palcos. “A recuperação varia conforme o tipo de tratamento. No caso de cirurgia, o processo é dividido em fases: nas primeiras semanas, o foco é a redução do inchaço e dor, com a mobilização suave do joelho. De 2 a 3 meses depois, a ênfase é no fortalecimento muscular e no retorno gradual aos movimentos“, detalha.
“Entre 6 meses a 1 ano, o paciente pode retornar às atividades esportivas e de alto impacto, dependendo da evolução. Para tratamentos conservadores, a recuperação pode levar de 3 a 6 meses, com fisioterapia intensiva e exercícios de fortalecimento. Em ambos os casos, o acompanhamento com um fisioterapeuta é essencial para evitar recidivas”, conta.
