Maioria dos brasileiros defende que a Bíblia deveria orientar a legislação, diz pesquisa

Maioria dos brasileiros defende que a Bíblia deveria orientar a legislação, diz pesquisa

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Reprodução/Unsplash

Publicado em 03/02/2025 às 19:02 / Leia em 2 minutos

Um estudo do instituto americano Pew Research revelou que 52% dos brasileiros acreditam que a Bíblia deveria ter forte influência sobre a legislação do país. Entre os entrevistados, 53% defendem que, em caso de conflito entre o texto bíblico e a vontade popular, as escrituras sagradas devem prevalecer na formulação das leis.

Apesar dessa visão, apenas 22% dos brasileiros acreditam que a Bíblia já exerce influência significativa nas leis do país, evidenciando um descompasso entre a percepção e a realidade legislativa.

O levantamento apontou que esse fenômeno também se repete em outros países. Em Bangladesh, 82% da população defende a influência dos textos sagrados na legislação. O mesmo ocorre no Quênia (68%), Malásia (62%), Indonésia (59%), Colômbia (57%), Índia (52%), Filipinas (51%) e Peru (50%).

Por outro lado, em países de alta renda, a opinião é distinta. Na Suécia (67%), França (66%), Espanha (61%), Holanda (60%), Austrália (59%), Alemanha (57%), Canadá (55%), Reino Unido (51%) e Itália (50%), a maioria acredita que livros religiosos não devem influenciar as leis.

Os Estados Unidos destoam desse padrão entre nações ricas. Por lá, 23% dos entrevistados defendem que os textos sagrados deveriam guiar a legislação. O estudo destaca ainda que os EUA têm a maior proporção de adultos (49%) que consideram razoável algum grau de influência religiosa nas leis.

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