Gloria Pires desembarca em Salvador por motivo especial; vem saber

Gloria Pires desembarca em Salvador por motivo especial; vem saber

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Marcelo Britto

Publicado em 03/02/2025 às 13:19 / Leia em 3 minutos

A atriz Glória Pires desembarca em Salvador para dar continuidade às gravações do documentário sobre a trajetória de 37 anos do Balé Folclórico da Bahia. A artista, que assina a produção e direção do documentário, permanece na capital baiana até o próximo dia 8 de fevereiro para gravar depoimentos de artistas como Carlinhos Brown, Margareth Menezes, Daniela Mercury e do próprio Vavá Botelho, diretor geral e fundador da companhia de dança afro-baiana, e Zebrinha, diretor artístico, além de outros nomes da cena cultural baiana e ex-bailarinos do BFB.

Em fevereiro, as gravações serão realizadas no Rio de Janeiro e em São Paulo, onde nomes como José Possi Neto, Deborah Colker, Carlinhos de Jesus, Thiago Soares, Ana Botafogo e Marisa Orth darão seus depoimentos sobre a companhia mundialmente aclamada, que tem sede no Pelourinho, em Salvador. Em março, a equipe de filmagem e direção segue para Nova York e Atlanta para gravar depoimentos de nomes importantes da dança nos Estados Unidos, país que mais recebeu turnês do Balé Folclórico da Bahia. “Em mais de 28 anos, já fizemos turnês por mais de 280 cidades norte-americanas, com sucesso de crítica e público”, conta Vavá Botelho. Em janeiro a equipe de filmagem acompanhou o grupo durante sua turnê nas cidades de Cotonou e Ouidah, no Benin; e Dacar, em Senegal.

O documentário começou a ser gravado em 2022, quando o Balé Folclórico da Bahia voltou a se apresentar, após quase encerrar suas atividades durante a pandemia. Neste mesmo ano, a companhia montou o espetáculo “O Balé Que Você Nâo Vê”, inspirado na luta diária de uma companhia profissional para se manter, tanto financeira como tecnicamente. “Nossa história, desde a fundação, é de resistência, força, luta, coragem e muita dedicação. Mais de 800 jovens bailarinos, a maioria de origem muito simples, aprenderam os primeiros passos no Balé e hoje brilham em grandes companhias na Europa e nos EUA”, conta Vavá Botelho. “Essa história precisa ser contada”, acrescenta.

A ideia do documentário surgiu quando Gloria Pires esteve em Salvador para lançar o filme “Flores Raras”. Durante um jantar com Vavá Botelho, veio a primeira conversa sobre transformar a trajetória do BFB num audiovisual em formato para cinema. Daí em diante, durante 10 anos, a ideia foi sendo amadurecida entre os dois, até que em 2022, com a aprovação do projeto de montagem e apresentação do espetáculo “O Balé Que Você Não Vê”, o filme começou a ganhar corpo.

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