Aguardada por muitos fãs no Carnaval de Salvador, Pabllo Vittar tem lamentado não conseguir, por mais um ano, desfilar na folia baiana com seu já tradicional Bloco da Pabllo. Em entrevista ao Alô Alô Bahia, a cantora revelou que a cidade se tornou um polo importante em sua carreira, que sempre esteve alinhada com a cultura local.
“Esse ano não vai dar, por conta da logística como no ano passado também. Eu saio daqui tipo assim [muito cansada], eu realmente me entrego muito em Salvador e aí não sobra energia pros outros blocos, para as outras cidades. Eu sempre saio daqui muito rouca, muito cansada, então mais um ano, mas eu prometo voltar aí logo em breve”, lamenta.
Apesar de não levar seu show para as ruas, Pabllo estará em Salvador durante o período festivo. “Esse ano não vai acontecer [o bloco], mas eu vou estar marcando presença aqui em Salvador. Vou estar em alguns camarotes na Barra-Ondina”, conta ela, que será atração do estreante Camarote Baiano, que apostará no público LGBTQIAP+ durante a folia baiana.
Na madrugada deste sábado (01), Pabllo levou os fãs à loucura na festa Odoyá da San, no Centro de Convenções, na Boca do Rio. O evento marcou o início das comemorações da tradicional Festa de Yemanjá, celebração que traz turistas de todos os lugares do Brasil para saudar a orixá das águas.
Questionada se iria conseguir dar um pulinho e conhecer a festa de pertinho, a artista, que recentemente comentou sobre ser adepta do candomblé, confessou que por conta da agenda corrida, não vai dar tempo. “Amanhã eu tenho show no Rio de Janeiro, mas eu gostaria muito de estar na festa, que é uma festa muito bonita”, disse a drag queen, que tem colocado a religião como fundamental para se manter saudável e equilibrada: “Assim como eu tenho cuidado da minha saúde mental, é muito bom a gente se proteger de todas as formas possíveis e eu me encontrei na religião”.
Em meio ao clima do verão baiano, que está repleto de festas e ensaios, Pabllo comentou sobre sua relação com a cultura e a música do estado, que sempre esteve entre suas referências. “Eu escuto música baiana desde criança, o axé music. Então eu sempre estive muito próximo dessas músicas. Eu sou muito amigo de Psirico desde muito tempo e de Ivetinha também, quem sabe não fazer outras músicas com artistas daqui de Salvador e da Bahia”, finaliza.