Salvador estreia projeto Praia Verde com restauração ecológica da Paciência, no Rio Vermelho

Salvador estreia projeto Praia Verde com restauração ecológica da Paciência, no Rio Vermelho

Redação Alô Alô Bahia

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Lucas Moura

Publicado em 31/01/2025 às 18:02 / Leia em 3 minutos

A Secretaria Municipal de Sustentabilidade, Resiliência, Bem-estar e Proteção Animal (Secis) iniciou, na manhã desta sexta-feira (31), a execução do Projeto Praia Verde, que visa restaurar a ecologia da Praia da Paciência, no Rio Vermelho. A iniciativa conta com a parceria da Secretaria Municipal de Ordem Pública (Semop), Empresa de Limpeza Urbana de Salvador (Limpurb), Fundação Vovó do Mangue, Conselho Comunitário Social e de Segurança dos bairros do Rio Vermelho e Ondina.

A ação visa recuperar a região com mutirões de limpeza, instalação de novas mudas de árvores nativas e frutíferas e desenvolver programas de conscientização e educação voltada para a comunidade e visitantes. Também pretende monitorar a área de mangue localizada na praia, identificando também a fauna presente e monitorando a qualidade da água.

O secretário da Secis, Ivan Euler, destacou que este é o início do processo de restauração ecológica da Praia da Paciência. Inicialmente, serão plantadas mudas de cocolobas, licurirobas, eugênias, plantas arbóreas e palmáceas, para dar o pontapé inicial. Além das ações da Secis, também haverá um trabalho de educação ambiental em conjunto com a Limpurb, tanto para os barraqueiros, quanto para a população que frequenta o local.

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Salvador estreia projeto Praia Verde com instalação de novas mudas na Paciência, no Rio Vermelho

“Estamos chamando este momento de ‘planta fundamental’ do projeto, iniciando a recuperação e a restauração ecológica aqui da praia. Essa área aqui que quase ninguém sabe, é um manguezal. Aqui chega água de drenagem e de nascentes da região, com água doce e água do mar. Vamos recuperar o manguezal, trazendo a fauna, a flora, os animais, as aves e também os guaiamuns, os siris, e fazer um trabalho de educação ambiental, trazendo as crianças da escola próxima aqui para fazer esse trabalho”, explicou.

Euler também explicou a escolha do local para instalação do projeto-piloto. “Um dos motivos é que esta é uma comunidade que tem interesse e abraça a causa. Já têm aqui os frequentadores do esporte e até algumas pessoas com essa consciência de que tem que preservar a praia, que é linda, bonita e precisa ser sustentável. É uma praia pequena, com poucos barraqueiros, então é mais fácil você fazer um projeto-piloto e trazer as tecnologias limpas, sustentáveis para testar, que é exemplo do sequeiro do coco”, disse o gestor.

 

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