Eduardo Kobra prepara a segunda maior obra da sua carreira; vem saber

Eduardo Kobra prepara a segunda maior obra da sua carreira; vem saber

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

@drone.cyrillo

Publicado em 31/01/2025 às 17:46 / Leia em 2 minutos

Reconhecido mundialmente pelo impacto visual de seus trabalhos, o artista Eduardo Kobra está executando, em Curitiba, aquela que deve ser a segunda maior obra de sua carreira. Batizado de ‘Ciclos’, o mural gigante de 5 mil metros quadrados vai celebrar a importância do mais universal dos alimentos e de todos os trabalhadores envolvidos em sua produção.

Quero destacar aqui os processos, do plantio do trigo à produção do pão, que fazem com que este alimento universal chegue à mesa das pessoas (…) É a primeira vez que pinto uma obra que abarca simultaneamente dez silos. Tanto as dimensões como o formato são um desafio que tornam este trabalho ainda mais interessante para mim.”, diz Kobra.

Em seu novo projeto, Kobra vai ilustrar as três fases principais que simbolizam a transformação do cereal em icônico alimento. Na primeira imagem, calejadas mãos estarão trabalhando na colheita do trigo. Na segunda, será mostrada a farinha manuseada e transformada em massa para o pão. Por fim, a cena final exaltará o pão já assado em um gesto de oferecimento.

Não é a primeira vez que Kobra empresta seu talento para ressaltar um processo produtivo de alimentos. Na sua maior obra, por exemplo, que desde 2017 detém o recorde de maior mural do mundo segundo o Guinness, ele exaltou o cacau e a produção do chocolate — o trabalho fica às margens da Rodovia Castelo Branco, na Região Metropolitana de São Paulo, e mede 5,8 mil metros quadrados. Mais recentemente, no ano passado, ele executou na cidade de São Paulo um mural chamado de ‘A Arte da Lavoura’, por meio do qual expressou um carinho e uma gratidão especial àqueles que se dedicam à agricultura, garantindo a produção de alimentos.

“No caso desta obra em Curitiba, quero mostrar o trigo que é transformado em pão, mas também valorizar o trabalhador, aquele que cultiva a matéria-prima, aquele que trabalha na fábrica de farinha, aquele que faz o pão”, destaca. “E devemos nos lembrar de todo o simbolismo do pão para a humanidade: é praticamente sinônimo de alimento e, como vemos na Bíblia, está ligado às ideias de partilha, de comunidade, de fraternidade”, finaliza o artista.

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