Um dia após o protesto dos barraqueiros no Porto da Barra, banhistas comentaram a limitação do uso da faixa de areia por sombreiros e cadeiras entre o Forte São Diogo e o Forte de Santa Maria.
O depoimento de uma banhista, identificada como Dona Malva, repercutiu nas redes sociais. Em conversa com a jornalista Ana Albuquerque, do Correio, ela desabafou:
‘Ontem foi um paraíso. Eles dizem que eles são trabalhadores, e eu sou o quê? Que não tenho direito à praia. Eu, povo brasileiro, eu e todo mundo, que quer vir à praia estender uma toalha na beira do mar e eles colocam cadeira na minha frente’, disse.
‘Minha tia acordou com sangue nos olhos. Pegou seu elevador, passou pelo play, deu bom dia ao porteiro e veio hablar tudo que estava engasgado’, comentou uma seguidora do CORREIO no Instagram.
‘Virei fã dessa senhora!!! Que classe, que educação, que sabedoria, tudo no Brasil vira comércio, eu sei que as pessoas precisam ganhar seu dinheiro mas a opressão é grande e perigosa!’, disse outro.
Na última terça-feira (28), os barraqueiros protestaram contra as medidas que deram uma nova configuração ao uso da faixa de areia na quinta-feira (23).
As novas regras incluem a delimitação do espaço destinado a cada permissionário, para ordenar a ocupação, e a limitação do número do número de cadeiras e sombreiros que cada um deles pode fixar no local. Foi estabelecido que cada barraca forneça, no máximo, 30 cadeiras e 10 sombreiros.
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