Uma das participantes mais carismáticas do Big Brother Brasil 25, Joselma entrou pela casa através da votação popular. Nos primeiros dias de reality, a mulher de 54 anos chocou o público ao revelar que costuma ingerir bebidas alcoólicas e fumar cigarro frequentemente.
Guilherme, genro e dupla da pernambucana no reality show, entregou que no ato da inscrição temeu que ela não fosse passar pelo pré-confinamento no hotel. Acontece que neste período, bebidas e cigarros são vetados.
Então, ele teve a ideia de desafiá-la a ficar quase duas semanas sem álcool e cigarro. Caso o desafio fosse cumprido, uma quantia em dinheiro seria dada como prêmio, o que ela conseguiu.
Em entrevista à revista Caras, o médico Dr. Wandyk Alisson, pós graduado em nutrologia esportiva, endocrinologia e medicina integrativa, avisa que a combinação feita pela sister é perigosa, principalmente na faixa etária em que ela se encontra.
“Cigarro e bebida alcoólica, essa combinação tem o poder de destruir silenciosamente o seu equilíbrio hormonal e o seu metabolismo. Essa dupla sabota a sua longevidade e a sua saúde. Se você tem mais de 50 anos e já possui sintomas de desequilíbrio hormonal, o álcool e o cigarro juntos exacerbam e evidenciam sintomas como: baixa libido, ganho de gordura abdominal, perda de força e disposição, alterações do sono e no humor”, começa.
“O cigarro é uma toxina metabólica poderosa. Cada tragada não apenas afeta os pulmões, mas também interfere diretamente no funcionamento do eixo hormonal hipotálamo-hipófise-gonadal (eixo htp), sistema que regula os hormônios sexuais. Dentre os principais impactos estão: Queda expressiva do nível de testosterona ocasionando perda de massa magra, acúmulo de gordura abdominal e baixo libido”, complementa.
Além disso, a combinação das drogas pode acelerar a menopausa nas mulheres. Normalmente, a mudança no corpo feminino vai dos 40 aos 55 anos. “O estrogênio ficará desregulado acelerando a menopausa e aumentando risco de osteoporose”, alerta.
“O ato de fumar aumenta também os níveis de cortisol, conhecido como hormônio do estresse. Com o cortisol elevado haverá grandes dificuldades de perder peso e aumentar o risco para diabetes. Além disso, pode interferir no metabolismo da tireoide, levando a fadiga crônica, baixa disposição e levando ao hipotireoidismo. Já o consumo de álcool também tem seus problemas que envolvem não só a dependência mas, problemas metabólicos e hormonais”, afirma.
“O álcool em excesso aumenta a conversação de testosterona em estrogênio o que pode acarretar em problemas como ginecomastia nos homens e aumento do risco de câncer de mama em mulheres. Além disso, desregula a produção do hormônio insulina, podendo aumentar o risco de diabetes”, fala .
O médico afirma que é possível ingerir álcool socialmente sem provocar impactos negativos no corpo. Desede que entrou no pré-confinamento, Joselma não ingeriu álcool no programa. “Se você tem um estilo de vida saudável, hormônios equilibrados e pratica atividades físicas, o consumo ocasional de álcool não será um grande problema. Mas se você já tem disfunções hormonais, sobrepeso, resistência à insulina ou problemas no fígado, o álcool pode piorar drasticamente esses quadros. Para evitar e minimizar os danos o segredo está na frequência, quantidade e estado de saúde. Se você cuida bem do seu corpo, a dose ocasional de álcool pode ser parte da sua vida social, sem grandes prejuízos”, conclui.