Galatea e Fortes D’Aloia & Gabriel anunciam exposição inédita em Salvador

Galatea e Fortes D’Aloia & Gabriel anunciam exposição inédita em Salvador

Redação Alô Alô Bahia

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Divulgação

Publicado em 13/01/2025 às 12:28 / Leia em 3 minutos

Inaugurando o calendário de 2025, a Galatea Salvador une-se à Fortes D’Aloia & Gabriel, em parceria inédita, para inaugurar a mostra Corpos terrestres, corpos celestes.

Com curadoria de Tomás Toledo, a coletiva propõe uma interlocução entre Miguel dos Santos (1944, Caruaru), representado pela Galatea, e as artistas Erika Verzutti (1971, São Paulo), Gokula Stoffel (1988, Porto Alegre) e Pélagie Gbaguidi (1965, Dakar), representadas pela Fortes D’Aloia & Gabriel.

A abertura ocorre no dia 30 de janeiro e se alinha ao calendário festivo da cidade, que celebra Iemanjá no dia 2 de fevereiro.

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Miguel dos Santos (1944), Escravo da imaginação, 1980. Crédito: Ding Musa

Curador e sócio fundador da Galatea, Tomás Toledo comenta a parceria com a Fortes D’Aloia & Gabriel e a abordagem da exposição: “Parte fundamental do projeto da Galatea Salvador é criar um espaço de trocas, de intercâmbio intelectual e cultural entre o Sudeste e o Nordeste e, nesse sentido, a parceria com a Fortes D’Aloia & Gabriel inaugura uma série de colaborações que pretendemos realizar com outras galerias”.

A parceria entre as galerias se dá no primeiro aniversário da Galatea em Salvador, e reforça o seu intuito de fazer da sede na capital baiana um posto avançado para galeristas e curadores no Nordeste, além de um ponto de convergência para intercâmbios e trocas entre artistas, agentes culturais, colecionadores e o público em geral.

A chegada da galeria na cidade, em 31 de janeiro de 2024, vinculou-se a um momento em que o centro histórico de Salvador passou a receber diversas iniciativas de restauração dos seus edifícios emblemáticos e de recuperação da sua vida turística e cultural.

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Gokula Stoffel, Pensando, 2020. Crédito: Eduardo Ortega Eduardo Ortega

Situado na Rua Chile, primeiro logradouro do Brasil, o Edifício Bráulio Xavier, onde se encontra a Galatea, traz em sua lateral o mural intitulado A colonização do Brasil, feito pelo artista Carybé em 1962, hoje tombado pelo IPHAN.

Durante o período da exposição, a artista senegalesa de origem beninense Pélagie Gbaguidi estará na capital baiana em residência no Pivô Salvador, aprofundando sua pesquisa sobre a herança afrodiaspórica na cidade, seus desdobramentos na cultura popular, na dança e na música, e a maneira como esse complexo histórico se relaciona com o colonialismo.

 

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