2025 sob a regência dos Orixás: justiça, renovação e harmonia marcam o ano

2025 sob a regência dos Orixás: justiça, renovação e harmonia marcam o ano

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Por Vitor Rocha para o jornal Correio*

Divulgação

Publicado em 03/01/2025 às 08:34 / Leia em 2 minutos

Um novo ano começa e os terreiros de candomblé já identificaram os orixás que irão reger 2025. Entre Yemanjá e Xangô, as lideranças espirituais projetam um período marcado por justiça, renovação e harmonia.

É importante lembrar que cada casa de axé possui suas próprias previsões, o que pode gerar variações nas figuras que comandarão o ciclo que se inicia. Por conta disso, o jornal Correio, parceiro do Alô Alô Bahia, conversou com líderes das tradições Ketu, Bantu e Jeje para explorar as interpretações sobre os regentes do novo ano.

Mameto Kamurici da Goméia, líder Bantu do Terreiro São Jorge Filho da Goméia, prevê que Nzazi (Xangô) será o orixá principal de 2025, juntamente com a força transformadora de Bamburucema Matamba (Iansã).

“É um ano que a gente precisa rever nossos valores, nos conectar e nos transformar para inspirar coisas boas. É um momento de muita transformação, em que precisamos de muito amor. São os dois [Xangô e Iansã] atuando juntos”, afirma.

Já no Ketu, Mãe Antonieta D’Oxum, do Terreiro Ilê Axé Omim Odô, também identifica Xangô e Iansã como regentes, mas adiciona a presença das águas de Obá.

“Será um ano quente, com decisões e transformações importantes. Também será um período próspero, em que muitos realizarão seus sonhos impulsionados pelos ventos de Iansã. Xangô trará justiça, Iansã renovação e Obá o sentimento e o amor“, explica.

Na Nação Jeje, 2025 será guiado por tranquilidade e serenidade, segundo o Dote Amilton, líder do Terreiro Vodun Zo, no Curuzu. Ele aponta Aziri Kaia (Yemanjá) e Aziri Todosse (Oxum) como os voduns (orixás) regentes do ano.

“Yemanjá lidera, seguida por Oxum. Devemos cultivar pensamentos positivos para que elas nos concedam alegria e felicidade. Será um ano de paz, com uma calmaria maior em relação ao anterior”, conclui.

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