Pelourinho recebe feira inédita de arte negra e indígena

Pelourinho recebe feira inédita de arte negra e indígena

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Divulgação

Publicado em 02/01/2025 às 12:17 / Leia em 2 minutos

Com o objetivo de reconhecer, visibilizar e contribuir para o desenvolvimento, profissionalização e geração de renda de artistas negros e indígenas, a AfrontArt – Quilombo Digital de Arte realiza a primeira edição da AFRO-ART – Feira de Arte Negra e Indígena. O evento acontece entre os dias 13 e 26 de janeiro, das 10h às 19h, na Cardume Artes Visuais, no Pelourinho. A entrada é gratuita.

A feira tem como foco o reconhecimento do trabalho desenvolvido por artistas negros e indígenas, por meio de um grande espaço expositivo que busca a democratização do acesso e formação do público para as artes visuais, bem como a movimentar o mercado das artes no Nordeste. A expectativa é de que o evento receba cerca de 3 mil pessoas e movimente um montante de 500 mil reais em venda de obras de arte, promovendo articulação, equidade, geração de renda e protagonismo aos artistas e profissionais envolvidos.

O público terá a oportunidade de prestigiar o trabalho de artistas contemporâneos da nova geração que, através da feira, poderão expor e vender suas obras. No espaço, estarão também expostas obras de artistas com trajetórias em ascensão como Emerson Rocha, Rafaela Kennedy, Bernardo Conceição, Anderson AC e Robinho Santana. 

Ao todo, a Feira AFRO-ART reunirá quase 40 artistas e mais de 80 obras comercializadas, com preços que variam entre R$ 3 mil e R$ 70 mil reais. A feira é idealizada e tem curadoria de Luana Kayodê, CEO da empresa, e Raína Biriba, co-fundadora e diretora executiva. “O objetivo central é gerar um impacto sócio-econômico na comunidade de artistas negros e indígenas brasileiros, que sofrem com a exclusão e o racismo institucional das artes visuais brasileira tradicional. Então, a feira tem sua curadoria focada em expor e vender arte autoral decolonial de jovens potências brasileiras das diferentes linguagens como fotografia, ilustração, escultura e pintura”, destaca Luana Kayodê.

 

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