Os primeiros bebês da chamada geração beta já nasceram. Compreendendo aqueles que chegam ao mundo entre 1º de janeiro de 2025 e 31 de dezembro de 2039, a geração sucede a alfa (2010-2024) e representa a mais recente etapa da classificação geracional proposta pelo demógrafo Mark McCrindle.
Segundo a McCrindle Research, esses indivíduos devem compor cerca de 16% da população mundial até 2035 e provavelmente estarão vivos nas primeiras décadas do século 22. Os beta, majoritariamente filhos de millenials (1981-1996) e da geração Z (1997-2009), devem crescer imersos em tecnologias avançadas, incluindo inteligência artificial, e lidar com desafios ambientais mais agudos, influenciando seus hábitos e valores.
O conceito de dividir a sociedade por gerações ganhou força no século 20, com termos como geração silenciosa (1923-1933), baby boomers (1946-1964), geração X (1965-1980), millenials e Z, além das mais recentes nomeações com letras gregas. No entanto, essa categorização enfrenta críticas.
Em 2021, um grupo de 170 sociólogos pediu ao Pew Research Center que abandonasse os rótulos, argumentando que as divisões são arbitrárias e imprecisas, não refletindo as nuances entre indivíduos de diferentes anos de nascimento.
Mesmo assim, os termos continuam populares, especialmente em estudos de mercado e análises sociais, que buscam compreender as tendências e comportamentos dessas gerações.
