Unindo arte e tecnologia, projeto inédito concede videoclipes em Realidade Virtual para artistas baianos; saiba como participar

Unindo arte e tecnologia, projeto inédito concede videoclipes em Realidade Virtual para artistas baianos; saiba como participar

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Divulgação

Publicado em 27/12/2024 às 14:45 / Leia em 3 minutos

Com o objetivo de conectar arte e tecnologia, o projeto “Oroboro – Circuito Imersivo” oferece aos artistas baianos a oportunidade de gravar um videoclipe de uma de suas canções autorais com tecnologia de Realidade Virtual. A iniciativa é voltada para artistas solo ou grupos de até quatro integrantes, de todos os gêneros musicais, sejam iniciantes ou experientes, desde que possuam os direitos autorais sobre a obra inscrita. As inscrições podem ser feitas até o próximo dia 10 de janeiro através deste link.

Cada artista ou banda poderá enviar até três músicas autorais, inéditas ou não, com ou sem letra, para a seleção. A escolha será feita pela equipe de curadoria, que avaliará a qualidade e o potencial do trabalho, com um olhar inclusivo para garantir a diversidade. Serão considerados critérios como identidade, gênero, idade, raça, etnia e se o candidato pertence à comunidade LGBTQIAPN+ ou é uma pessoa com deficiência. As produções audiovisuais serão lançadas em março de 2025 por meio de plataformas de streaming com suporte à tecnologia de vídeo em 360 graus de alta resolução. Além disso, os conteúdos poderão ser apreciados com óculos VR e fones estéreo.

De acordo com o idealizador do projeto, Moisés Victório Castillo, a inspiração veio da inquietação em estar atento às novas tecnologias e refletir sobre como elas interferem no cotidiano e na produção artística. Segundo ele, ampliar o alcance da experiência imersiva contribui para disseminar esse tipo de inovação ao grande público. “A gente concilia esse movimento natural de interação das pessoas com a virtualização e a gamificação da própria vida. Diferente de uma experiência cênica presencial, as produções audiovisuais são perenes e desempenham um papel fundamental como guardiãs da memória de um tempo, de um jeito de ser e de estar no mundo”, afirma. Ele acrescenta ainda que, para as próximas edições, a ideia é expandir as linguagens artísticas, integrando expressões como dança, literatura, teatro e cinema. 

Tecnologia mais acessível – Uma das principais entregas do projeto será a realização de sessões de escuta e fruição das obras produzidas em escolas da rede pública de ensino, com a disponibilização de óculos VR e fones estéreo. Considerando que algumas tecnologias possuem um custo elevado e ainda não são acessíveis para todos, o objetivo é proporcionar aos jovens da rede pública a oportunidade de vivenciarem essa experiência imersiva antes mesmo do público geral. “A ideia é plantar a semente do novo e do que o mercado tem proposto, com tecnologias que estão se aperfeiçoando há muito tempo”, conclui Moisés.

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