Nesta terça-feira (24), o Papa Francisco inaugurou oficialmente o “Ano Santo” de 2025, um momento de grande significado para a Igreja Católica, marcado por celebrações que atrairão mais de 30 milhões de fiéis à cidade de Roma. Sob o signo do Jubileu, o evento simboliza um período de conversão, penitência e perdão.
A cerimônia principal ocorreu na véspera de Natal, às 19h (15h de Brasília), com a abertura da Porta Santa da Basílica de São Pedro, no Vaticano. Este gesto solene, transmitido ao vivo para o mundo e acompanhado por cerca de 30 mil pessoas na Praça de São Pedro, marcou o início do Jubileu “ordinário”, realizado a cada 25 anos.
Ver essa foto no Instagram
A passagem pela Porta Santa concede aos peregrinos a indulgência plenária, representando o perdão dos pecados conforme a tradição católica.
Reformas para o Jubileu
A cidade de Roma passou por uma ampla revitalização em preparação para o Jubileu. Obras importantes, como a restauração de monumentos e praças históricas, trouxeram melhorias significativas — embora tenham testado a paciência dos moradores. Entre os destaques está a inauguração de um túnel próximo ao Castelo de Sant’Angelo, realizado na segunda-feira pela primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni. A liderança descreveu a conclusão do projeto como um “pequeno milagre”.
Nos próximos dias, outras três basílicas importantes de Roma — Santa Maria Maior, São Paulo Extramuros e São João de Latrão — também abrirão suas Portas Santas, replicando o simbolismo em milhares de igrejas pelo mundo.
Proximidade com os Marginalizados
Fiel à sua missão de estar ao lado dos marginalizados, o Papa Francisco presidirá uma missa na prisão de Rebibbia, em Roma, nesta quinta-feira. A celebração será um gesto de proximidade com os detentos, reforçando a mensagem de inclusão e compaixão que permeia seu papado.