A Start Solidarium, indústria baiana dedicada à economia circular, conquistou um importante reconhecimento da Câmara Brasileira da Indústria da Construção. O projeto “Plástico Líquido – Indústria de Economia Circular” alcançou primeiro lugar na categoria Prova de Conceito e segundo lugar na categoria Protótipo.
Com apenas três anos de atividade, a Start Solidarium tem se destacado como um modelo de inovação e compromisso com a sustentabilidade, ao transformar isopor em soluções inovadoras e sustentáveis para reformas e construção civil. Com uma tecnologia inovadora que opera a frio e a seco, a empresa recicla polímeros de forma sustentável, reduzindo o consumo de energia elétrica e eliminando o uso de água no processo produtivo. Os produtos resultantes possuem características comprovadas, como durabilidade, resistência, alta aderência e impermeabilidade, além de contribuir para a sustentabilidade por meio do alinhamento com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU, como consumo responsável, energia limpa e ações climáticas.
CEO da Start Solidarium, Luciana Luz conta que, embora confiasse na qualidade de seu produto, ganhar em duas categorias do 25º Prêmio CBIC de Inovação e Sustentabilidade foi uma surpresa. “Com a aproximação do setor da construção civil e acompanhando os órgãos técnicos, visualizei o prêmio e decidi me inscrever, mesmo concorrendo com grandes construtoras. Sabia do potencial do produto. Inscrevemos dois projetos: a massa plástica, utilizada como produto de impermeabilização, e o painel fabricado a partir dela, o Poliframe. Para nossa surpresa, vencemos nas duas categorias: o Poliframe ficou em primeiro lugar e a massa plástica, chamada Reparô, conquistou o segundo lugar”, relata.
Projeto sustentável
O projeto tem como finalidade impulsionar a indústria de economia circular por meio da solução inovadora de plástico líquido, introduzindo no mercado uma matéria-prima de alta qualidade. Além de gerar emprego e renda, a iniciativa contribui para a redução de custos com coleta de lixo e envio de resíduos para aterros sanitários, promovendo benefícios ambientais e econômicos.
A tecnologia se baseia na reciclagem química do EPS (isopor) em escala industrial, empregando um processo sustentável que não utiliza água, consome pouca energia elétrica e requer pouco maquinário. Sua escalabilidade permite a criação de unidades regionais capazes de transformar o EPS descartado em uma matéria-prima versátil e sustentável.
Essa matéria-prima será destinada, principalmente, à produção de itens modulares para reformas e construção civil, oferecendo soluções práticas e inovadoras para o setor, alinhadas aos princípios de sustentabilidade e economia circular.