Uma tradição que remonta ao século XIII, criada por São Francisco de Assis, ganha versões criativas e inspiradoras em Salvador, como destacou uma matéria especial exibida pelo Jornal Nacional, na última quarta-feira (18). O presépio, símbolo do nascimento de Cristo e do Natal, segue encantando pela diversidade cultural e pelo impacto social.
Na Igreja da Ordem Terceira de São Francisco, uma exposição reúne mais de 200 miniaturas de presépios de diferentes partes do mundo. Cada peça é um mergulho nas tradições da América do Sul, Europa e Ásia.
Além da arte, o presépio também transforma vidas. Um projeto social na capital baiana usa materiais reciclados para criar peças natalinas, cuja venda ajuda a manter uma instituição voltada a pessoas em situação de rua.
No interior do estado, a tradição assume um caráter familiar. Em Feira de Santana, José Sobrinho e Dona Loura dedicam há 13 anos uma parede inteira de sua casa para montar um presépio, que consideram um ato de devoção. “Devemos perpetuar e transformar isso em uma tradição para toda a humanidade”, afirmou Sobrinho à reportagem.
Já em Salvador, o aposentado Antoniel Pereira mantém viva uma das montagens mais impressionantes da Bahia. Com mais de 5.500 peças, o presépio de Antoniel ocupa dois cômodos de sua casa e requer quatro meses de dedicação para ser montado. Ele homenageia cidades brasileiras e celebra a diversidade do mundo, refletida na figura central do menino Jesus.
“Queria fazer um presépio que representasse o mundo e o nascimento de Cristo na diversidade mundial”, explicou.
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