O publicitário soteropolitano Nizan Guanaes, um dos nomes mais influentes da comunicação no Brasil, vai comandar um programa de entrevistas na CNN Money, canal dedicado a notícias de finanças e negócios. A atração promete trazer conversas descontraídas e reveladoras com grandes empresários e CEOs do mercado nacional e internacional.
Em entrevista ao Alô Alô Bahia, Nizan comenta que a grande referência para o programa – que ainda não tem nome definido – é o icônico talk show apresentado por Jô Soares, que marcou época com suas entrevistas leves, porém profundas. “Eu não sou jornalista, então não pretendo fazer jornalismo. Minha ideia é fazer algo parecido com o que Jô fazia: achar sempre um ângulo diferente e interessante sobre as histórias e contá-las sob essa perspectiva”.
A escolha de Nizan Guanaes para liderar o projeto não é à toa. Com uma trajetória consolidada na publicidade e uma vasta rede de contatos, ele tem a habilidade de conduzir entrevistas que vão além das perguntas óbvias, oferecendo insights valiosos sobre o mundo dos negócios e a trajetória de sucesso dos convidados.
A proposta é apostar em um tom mais informal para extrair respostas inéditas de figuras relevantes do mundo corporativo. Nizan explica: “Quero trazer olhares que possam inspirar outras pessoas. Sem puxa-saquismo ou saias-justas”, reforça.
Com exclusividade ao Alô Alô, Nizan já adiantou que o programa será semanal e já tem pelo menos uma temporada garantida. A estreia está planejada para maio de 2025.
Novos desafios
Embora tenha uma carreira longeva e consolidada na Publicidade brasileira, Nizan afirma estar com o clássico “frio na barriga” que antecede o início de um novo projeto. “Aos 67 anos, começar uma coisa tão nova dá um pouco de medo, confesso”, conta o comunicador.
Para abrir os caminhos e fortalecer o projeto, Nizan revela que a fé é parte essencial. “A primeira coisa que fiz foi ligar para o Gantois. Vou precisar de muita luz e energia boa nesse caminho. Haja Espírito Santo, Senhor do Bonfim, Santa Therezinha e Mãe Carmen pra me fortalecer. Mas é melhor morrer de medo do que de tédio”, finaliza.