O Ministério da Cultura (Minc) emitiu parecer técnico favorável ao Plano Bianual de Atividades da Fundação Casa de Jorge Amado, em Salvador. O plano, inscrito no Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), tem o objetivo de captar apoio e custeio a uma série de atividades que visam preservar e divulgar o acervo do escritor Jorge Amado, assim como das escritoras Zélia Gattai e Myriam Fraga, hoje composto por mais de 300 mil itens.
O plano também prevê atividades voltadas ao fomento à leitura, ao livro e à palavra, por meio da realização da Festa Literária Internacional do Pelourinho (FLIPELÔ); do projeto “Uma Quarta de FreePelô”; do “Merendas de Dona Flor”; apresentações musicais; montagem de exposições; publicação de livros; e formação de novos públicos, através de ações formativas, como oficinas, cursos, seminários e colóquios.
“Foi a primeira vez que elaboramos um plano bianual e tivemos o parecer favorável à captação de recursos. Realizamos uma grande reforma na Fundação com a ampliação dos espaços expositivos, pois queremos seguir avançando na missão de preservar e divulgar as obras de Jorge Amado, assim como promover a leitura e o livro, já que somos uma casa de palavras”, afirma Angela Fraga, diretora-executiva da Fundação Casa de Jorge Amado.
Cultura e literatura brasileira
O parecer técnico do Minc afirma “ser imprescindível a continuidade e a ampliação das atividades da Fundação Casa de Jorge Amado, pois são altamente recomendadas para a preservação da obra do autor e a promoção da cultura baiana”. O documento também ressalta que o plano apresentado atende plenamente os requisitos das instruções normativas do ministério e “aos objetivos propostos de difusão e acessibilidade cultural, fortalecendo o papel da instituição como um centro de referência inclusivo e educativo”.
O Minc destaca que Plano Bianual de Atividades da Fundação Casa de Jorge Amado tem “um comprometimento claro com a preservação do patrimônio literário e a inclusão social, por meio de ações de contrapartida e acessibilidade, que buscam tornar a cultura acessível a púbicos variados”.
O documento finaliza autorizando a busca por parcerias e financiamento contínuo para garantir a sustentabilidade da Fundação e a manutenção de seu acervo, pois “a continuidade das ações da Fundação Casa de Jorge Amado é considerada de grande relevância para o fortalecimento cultural”.
“Nosso desafio é encontrar parceiros que apoiem e financiem nosso plano bianual. Vamos entrar em campo, travar essa batalha para mostrar a necessidade de continuarmos realizando nossas ações e defender a relevância cultural que a Fundação tem, como ressalta o parecer do Minc”, diz Ticiano Martins, coordenados de projetos da Fundação Casa de Jorge Amado.