Internado há seis dias no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) continua apresentando uma recuperação favorável após ser submetido a uma cirurgia de emergência para tratar uma hemorragia intracraniana. Segundo a equipe médica, liderada por Roberto Kalil Filho e Ana Helena Germoglio, a previsão é que Lula receba alta na segunda-feira (16) ou, no mais tardar, na terça-feira (17).
Neste sábado (14), o presidente realizou exames de sangue de rotina e segue sob cuidados semi-intensivos. De acordo com o boletim médico, Lula está “lúcido, orientado, alimentando-se bem e caminhando pelos corredores do hospital”.
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Mesmo durante a internação, o petista não passou o cargo ao vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), que tem representado o presidente em compromissos oficiais.
Cirurgias e recuperação
A internação de Lula foi motivada por fortes dores de cabeça que surgiram no início da semana, relacionadas à queda que sofreu em outubro. Após exames em Brasília, foi diagnosticada uma hemorragia intracraniana. Ele foi transferido para o Sírio-Libanês, onde, na terça-feira (10), passou por uma cirurgia de emergência para drenar o hematoma no cérebro.
Na quinta-feira (12), o presidente passou por um segundo procedimento, uma embolização da artéria meníngea média, realizada para evitar novos episódios de sangramento. Esse procedimento, feito por cateterismo, bloqueou o fluxo de sangue no cérebro e complementou a cirurgia inicial.
Visitas e próximos passos
Na sexta-feira (13), Lula deixou a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi transferido para uma unidade semi-intensiva. Desde então, tem recebido visitas da primeira-dama, Janja da Silva, e de seus filhos.
Se tudo ocorrer como planejado, o presidente estará apto a retomar suas atividades em Brasília na próxima semana. A equipe médica destacou a evolução positiva do quadro e ressaltou que, no momento, não há sinais de complicações.
