Avanços tecnológicos estão transformando a forma como muitas doenças são tratadas, e a radiologia intervencionista tem se destacado como uma das maiores inovações da medicina moderna.
Essa técnica minimamente invasiva permite que médicos realizem intervenções guiadas por imagens, como raios-X ou tomografia, utilizando fios e cateteres para acessar regiões doentes do corpo de maneira precisa e eficaz.
Hoje, a radiologia intervencionista é usada para tratar uma ampla gama de condições, como infarto, AVC, dores crônicas, próstata aumentada e até alguns tipos de câncer. Em alguns casos, ela também possibilita a correção de disfunções em bebês ainda no útero, representando um avanço significativo na medicina fetal.
Um exemplo recente do uso dessa tecnologia foi o procedimento realizado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de 79 anos, na última quinta-feira (12). Ele passou por uma embolização, técnica que utiliza a radiologia intervencionista, para evitar novas hemorragias e hematomas no crânio após um acidente doméstico.
A grande vantagem da radiologia intervencionista está na sua abordagem minimamente invasiva. Com apenas pequenos furos na pele, os especialistas conseguem tratar doenças que, anteriormente, demandavam cirurgias de grande porte, como as de peito aberto. Além de reduzir os riscos de complicações, o método também proporciona uma recuperação mais rápida e menos dolorosa, diminuindo o tempo de internação e os custos hospitalares.
Essa evolução, somada aos avanços constantes da tecnologia, consolida a radiologia intervencionista como uma ferramenta essencial na medicina contemporânea, trazendo mais segurança e qualidade de vida aos pacientes.