Abdul Fares se comprometeu, por meio de um documento, a retirar em até 72 horas o pedido de interdição contra seu pai, Jamel Fares, protocolado na Justiça da Bahia. Aliás, ambos desistiram das ações judiciais que moviam um contra o outro, relacionadas ao controle do Grupo Marabraz, do qual são sócios. Abdul é noivo de Marina Ruy Barbosa, que tem sido respingada pela polêmica.
Após a repercussão pública, Abdul desistiu da ação de interdição, enquanto Jamel revogou a queixa-crime registrada na última terça-feira (10). Contudo, a situação gerou questionamentos sobre a veracidade de um comprovante de residência apresentado por Abdul, já que ele reside em Alphaville, região nobre de Barueri, São Paulo, mas indicou o município de Simões Filho, na Bahia. A discrepância leva o Ministério Público (MP) baiano a decidir se acata ou não as desistências.
Uma fonte ligada ao caso, em entrevista ao Jornal Extra, destacou que “apresentar um domicílio que não corresponde à realidade pode configurar falsidade ideológica para a Justiça”. Ela ainda detalhou que o MP já havia solicitado esclarecimentos sobre o assunto. “Alguém precisará se explicar, pois o laudo médico utilizado para fundamentar o pedido de interdição foi emitido por profissionais do hospital Albert Einstein, em Barueri, na casa de Jamel”, completou.
O patriarca Jamel expressou surpresa com a matéria publicada sobre o caso e afirmou, em nota oficial, que jamais autorizou medidas criminais contra seu filho. Ele também lamentou o vazamento de informações privadas, que considera prejudiciais a todos os envolvidos. Pai e filho foram fotografados juntos nesta quinta-feira (12), enquanto liam uma reportagem sobre o embate judicial envolvendo a família Fares – o que sugeriria uma harmonia entre eles, apesar da polêmica. Além disso, os dois divulgaram uma declaração oficial, com firma reconhecida, em que abordam o imbróglio.
Jamel se disse surpreso com a matéria. “O conteúdo da reportagem me deixou profundamente chocado. Jamais autorizei qualquer medida criminal contra meu filho. Questões privadas como essa não interessam ao público”, afirmou. No mesmo documento, de 11 de dezembro, Jamel emenda: “Infelizmente, disputas judiciais envolvendo divergências familiares em grupos empresariais não são inéditas”. Ele também pontuou sobre os danos causados por vazamentos sensacionalistas: “Quando o sigilo desse tipo de procedimento é violado, os prejuízos são irreparáveis para todos os envolvidos”.