Uma nova pesquisa da Genial/Quaest, divulgada na quinta-feira (12), trouxe dados reveladores sobre o cenário eleitoral para 2026. Jair Bolsonaro (PL), ex-presidente da República, lidera o índice de rejeição entre os nomes apresentados aos entrevistados: 57% dos eleitores afirmaram que não votariam nele.
Lula (PT), atual presidente, aparece com uma rejeição de 45%, seguido por outros nomes como Fernando Haddad (52%), Ciro Gomes (52%) e Michelle Bolsonaro (51%).
A pesquisa mediu o grau de conhecimento e rejeição de diversas figuras políticas. Confira os índices:
- Bolsonaro: 57%
- Fernando Haddad: 52%
- Ciro Gomes: 52%
- Michelle Bolsonaro: 51%
- Pablo Marçal: 43%
- Tarcísio de Freitas: 33%
- Ratinho Júnior: 32%
- Ronaldo Caiado: 27%
- Romeu Zema: 25%
Michelle Bolsonaro como alternativa
Com Bolsonaro inelegível até 2030 devido à condenação por abuso de poder político, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro desponta como a candidata mais forte para enfrentar Lula. Segundo o levantamento, Michelle tem 21% das intenções de voto em cenários simulados, superando Pablo Marçal (18%) e Tarcísio de Freitas (17%).
A pesquisa também simulou cenários para Lula e Fernando Haddad:
- Lula (PT) 51% x 35% Bolsonaro (PL)
- Lula (PT) 52% x 26% Tarcísio de Freitas
- Lula (PT) 52% x 27% Pablo Marçal
- Lula (PT) 54% x 20% Ronaldo Caiado
Com Haddad, o desempenho também é favorável ao PT, mas com margens menores:
- Haddad (PT) 42% x 35% Bolsonaro (PL)
- Haddad (PT) 44% x 25% Tarcísio de Freitas
- Haddad (PT) 42% x 28% Pablo Marçal
- Haddad (PT) 45% x 19% Ronaldo Caiado
O levantamento evidencia que a polarização continua intensa, com 84% dos eleitores afirmando que não se arrependem do voto de 2022. Entre os que votaram em Lula no segundo turno, 90% estão convictos de sua escolha, enquanto 86% dos eleitores de Bolsonaro também se mostram firmes no apoio.
Por outro lado, a pesquisa indica que 52% dos entrevistados não gostariam que Lula tentasse a reeleição em 2026.
Sobre a pesquisa
O estudo foi realizado presencialmente entre os dias 4 e 9 de dezembro, com 8.598 eleitores de 16 anos ou mais. A margem de erro é de um ponto percentual para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%.