Homenageado da CCXP24, Wagner Moura exalta relação com a Bahia: “Meu axé está em Salvador”

Homenageado da CCXP24, Wagner Moura exalta relação com a Bahia: “Meu axé está em Salvador”

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Reprodução

Publicado em 07/12/2024 às 12:14 / Leia em 2 minutos

Grande homenageado da Comic Con Experience 24, o ator e diretor Wagner Moura não segurou a emoção ao ter sua trajetória celebrada no maior evento de cultura pop da América Latina. No palco principal do encontro, o artista baiano foi ovacionado pelo público e recebeu mensagens de carinho de personalidades como Lázaro Ramos, Vladmir Brichta, Seu Jorge, Bruno Garcia, Alice Braga e Kleber Mendonça, além de ter sido presenteado com uma camisa autografada do Esporte Clube Vitória, seu time do coração.

Durante entrevista ao jornal O Globo, Wagner confessou sentir saudades do Brasil e voltou a falar sobre o desejo de morar na Bahia, sua terra natal. “Meu axé está em Salvador. O que me faz um ator diferente, minimamente interessante no mercado internacional, é porque sou de Salvador. Quando eu entro em uma sala eu digo: ninguém aqui sabe onde é o Pelourinho ou foi à Festa da Boa Morte. Ninguém passou pelo caminho que passei. Penso muito sobre onde quero estar e viver. Não quero ficar nos Estados Unidos por muito mais tempo, embora esteja bem e tenha muitos amigos (…) Quero trabalhar no Brasil uma vez por ano! Sempre que estou aí volto como um ator mais inteligente, principalmente quando vou à Salvador. Volto conectado com quem eu sou”, afirmou o artista.

Com três décadas de carreira, Moura acumula diversos trabalhos de prestígio na TV, teatro e cinema. Entre os destaques, estão obras como “Tropa de Elite”, “Narcos”, “Carandiru”, “Ó Pai Ó”, “Marighella”, “Guerra Civil”, “Cidade Baixa”, “O Homem do Futuro”,“Paraíso Tropical” e mais. Atualmente, integra o elenco de “O Agente Secreto”, novo filme de Kleber Mendonça Filho que tem estreia prevista para 2025. “O cinema que mais me influenciou na vida é o neorealismo italiano, aqueles filmes italianos do pós-Guerra, que são referência para o Cinema Novo (1960-1972), até para filme brasileiro mais recente, como Cidade de Deus. É uma estética que eu gosto (…) Eu sou um homem que gosta de política, me interesso por política, me interesso por justiça social, por coisas que, a mim, me tocam. Então, me parece natural fazer produções políticas”, contou.

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