Queijo Minas Artesanal se torna Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Queijo Minas Artesanal se torna Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia, com informações do g1

Divulgação

Publicado em 04/12/2024 às 12:30 / Leia em 2 minutos

O modo de fazer Queijo Minas Artesanal se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. O título foi concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), nesta quarta-feira (4), em Assunção, no Paraguai. O preparo dele já é reconhecido como Patrimônio Cultural do Brasil desde 2008.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) apresentou a candidatura para a Unesco em março de 2023, a partir de um requerimento da Associação Mineira de Produtores de Queijo Artesanal (Amiqueijo).

A produção

A produção do Queijo Minas Artesanal é feita com leite cru, é reproduzida há três séculos e é uma importante atividade econômica para a agricultura familiar em várias regiões de Minas Gerais.

A forma de fazer a iguaria é toda manual, sem nenhum processo mecânico, como uma forma de preservar o sabor de produção desenvolvido por pequenos produtores rurais do estado, como o Delmar Luís de Macedo, que faz, em média, 20 queijos por dia, tudo sozinho, em um processo que dura quase um mês.

“Tem que ser feito dentro da propriedade, o leite não pode sair da propriedade, o leite não pode ser esquentado, não pode ter alteração nenhuma, é o leite cru, pingo e coalho. O pingo é como se fosse o DNA de cada propriedade, é o segundo sorinho que a gente põe, é um fermento natural”, explica.

O Brasil já tinha seis patrimônios culturais na lista da Unesco. O Queijo Minas Artesanal é o primeiro alimento, reconhecimento de uma tradição com mais de 300 anos.

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