Portella Açúcar, Veko Araújo e A Outra Banda da ABOCA estreiam primeiro EP da carreira com toda irreverência da Bahia

Portella Açúcar, Veko Araújo e A Outra Banda da ABOCA estreiam primeiro EP da carreira com toda irreverência da Bahia

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Maria Marques

Reprodução/Tita (@eueminhasfotos)

Publicado em 04/12/2024 às 10:39 / Leia em 3 minutos

O alvoroço que acontece quase religiosamente toda semana no A.B.O.C.A Centro de Artes (Associação Baiana e Observatório de Cultura e Arte) chega às plataformas digitais de áudio nesta quarta-feira (4).

O duo irreverente de artistas Portella Açúcar e Veko Araújo lançam, neste mesmo dia, sob as bênçãos de Santa Bárbara e Iansã, o primeiro EP de suas carreiras, “Mayday in Bahia”, a partir das 19 horas, bem na Rua dos Marchantes, 12, no Santo Antônio Além do Carmo.

A reserva custa entre R$ 30, “para quem pode,” e R$ 50, “para quem se sacode”, à venda pelo WhatsApp da casa. E para quem não conseguir conferir o lançamento nesta semana, haverá uma segunda rodada na próxima quarta (11). Ouça aqui o álbum.

O trabalho traz a identidade, performance e interpretação inconfundíveis da dupla, que também estão à frente da Banda Cortejo Afro. Em conversa com o Alô Alô Bahia, Portella definiu o lançamento como. “um pedido de socorro para o mundo”.

“Eu venho pedir socorro ao mundo, para que o mundo me escute. Eu peço ‘Mayday, Bahia’! Socorro! Aqui estou eu de novo, e não vou parar. Já fui de canoa, agora eu vou de lancha. É música para consumo mundial, e não só para a Bahia. Tem samba, tem rap, tem hip-hop… Um pouquinho de cada coisa”, declarou o performer ao site.

Capa do EP “Mayday in Bahia” transparece a originalidade e o toque de humor ácido típicas de Portella Açúcar e Veko Araújo | Foto: Divulgação/Vinícius Passarinho

Reconhecido por ser camaleônico, o ilustre morador do Centro Histórico diz que as canções do disco “contam as histórias dissonantes do nosso dia a dia” e trazem o jeito único do soteropolitano, cria do Pelourinho, em interpretações lampejantes que revelam a magia da Bahia. 

Já para o empresário da ABOCA, Vinícius Passarinho, que debuta na produção musical, o projeto é uma extensão do espaço cultural para o streaming. “Eu me senti fazendo um puxadinho aqui na ABOCA, uma nova fase. O que criamos toda quarta-feira vai chegar aos ouvidos do mundo”, afirma.

No repertório, estão Ajeumbó (Portella Açúcar e Aloísio Menezes), Cabeça de Prego (Portella Açúcar e Daniel Lima), Refavelafro (Portella Açúcar e Aloísio Menezes), Samba pra Angelina (Vinícius Passarinho), Planeta Solidão (Portella Açúcar), Não Quero Mais (Portella Açúcar e Silvino Neto), José (Diego Mykel) e Esse Menino (Vinícius Passarinho e Portella Açúcar).

Todas as faixas receberam o luxuoso tratamento dos músicos Gabi Guedes, Mestre Madureira, Mestre Olho de Vidro, Paulo Bass e Ícaro Sá.

O projeto foi contemplado pelo edital Gregórios – Ano III, com recursos financeiros da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo, Prefeitura de Salvador e da Lei Paulo Gustavo, Ministério da Cultura e Governo Federal.

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