Prestes a estrear nos cinemas com “O Auto da Compadecida 2”, continuação do sucesso de 2000, Selton Mello afirma que o projeto só se tornou o clássico que é hoje graças à excelente parceria que construiu com Matheus Nachtergaele. O relato está presente em sua autobiografia “Eu Me Lembro”, livro que resgata histórias marcantes de sua vida pessoal e carreira profissional
“E Matheus, cara, foi um encontro sobrenatural. Parecia que a gente se conhecia de outras vidas. Como somos complementares, funcionamos muito bem como uma dupla. O filme é todo sobre uma dupla. Já imaginou se não funcionasse? Não teve nenhuma leitura preliminar. Não teve testes para ver se a dupla era aquela! Não teve teste! Mágica pura”, afirma.
Publicado pela Jambô Editora, a obra celebra quatro décadas de carreira de Selton e traduz memórias da família, dos amigos e a profundidade da relação do ator e diretor com a arte. A trajetória é narrada em primeira pessoa, em resposta a uma série de perguntas feitas por um time de 40 estrelas da TV, teatro, cinema e literatura.
Em outro trecho do livro, o artista também comenta sobre a importância que o personagem Chicó tem em sua vida. Segundo ele, o projeto veio em um momento especial. “Estava pesado, machucado psicologicamente, cansado, cheio de crises existenciais”.
“O Chicó me salvou, salvou a minha vida. Me trouxe o sol de novo e me trouxe para a luz. Trouxe meu riso de volta“, explica Selton, que enxergou com bons olhos a decisão de investir em um segundo filme de O Auto da Compadecida. “Estamos tendo a ousadia e a alegria de voltar a beber naquela fonte. Se o novo filme vai ficar melhor ou pior, não tenho a menor ideia. Mas vamos nos divertir de novo. Matheus é um gênio que cruzou meu caminho”, finaliza.
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