Maurício Kubrusly, repórter que percorreu o Brasil, e brilhou durante décadas no Fantástico, agora virou documentário.
O homem de sobrenome complicado é um carioca que trocou o Rio por São Paulo, trabalhou em rádio, escreveu sobre música e ficou famoso na tv. Foram quase 300 reportagens no Me Leva Brasil. O quadro ficou 17 anos no ar e Kubrusly percorreu todos os estados brasileiros.
Ele recebeu, há alguns anos, o diagnóstico de demência frontotemporal, uma condição progressiva e degenerativa que altera linguagem, memória, comportamento.
O Fantástico deste domingo (1º) foi à Bahia, onde Kubrusly e Bia, que estão juntos há mais de 20 anos, vivem atualmente. Eles moram em Serra Grande, no sul do estado.
“A única pessoa que ele sabe o nome é o meu. Ele sempre fica me chamando, quer entender, quer estar junto. Mas continua gostando de todo mundo, assim, como se fosse apresentado novamente pra pessoa que ele já conhecia há 30 anos”, contou Bia ao programa.
“Kubrusly – Mistério Sempre Há de Pintar por Aí”, que retrata a vida do jornalista, estreia na próxima quarta-feira no Globoplay. O projeto foi dirigido por Evelyn Kuriki.
“Eu acompanhei muito do pós-diagnóstico do Kubrusly. E a Bia tinha por hábito dividir, assim como ele estava. Recortes que ela mostrava do dia a dia dela ouvindo música. Com a evolução da doença, ele se apegou muita à música”, destacou a diretora.