Após tour nos EUA, Antônio Pitanga apresenta ‘Malês’ na Bahia: ‘O Brasil não conhece sua História’

Após tour nos EUA, Antônio Pitanga apresenta ‘Malês’ na Bahia: ‘O Brasil não conhece sua História’

Redação Alô Alô Bahia

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Ellen Katarine

Publicado em 23/11/2024 às 12:17 / Leia em 2 minutos

Além de debate em Harvard, Antonio Pitanga cumpriu um roteiro nos Estados Unidos, essa semana, nas universidades de Princeton e da Pensilvânia. Ao lado da filha, a também atriz Camila Pitanga, o baiano de 85 anos divulgou e debateu seu filme “Malês”, antes de desembarcar na Bahia, nesta sexta-feira (22), quando a obra foi apresentada “em casa”, no circuito de cinema do Recôncavo Afro Festival, em Cachoeira, onde cenas foram gravadas.

O longa aborda a “Revolta dos Malês”, o maior levante de pessoas escravizadas na História brasileira, ocorrido em 1835, em Salvador. “O Brasil não conhece sua História. Mesmo na época, a notícia sobre a revolta demorou quatro anos para se espalhar pelo país, pois não havia interesse dos coronéis em divulgar algo assim”, falou Pitanga, em entrevista à coluna de Ancelmo Gois, do jornal O Globo.

O filme, o qual dirige e no qual atua ao lado da filha, nasceu de um convite do professor e historiador brasileiro João José Reis, autor do livro “Rebelião escrava no Brasil: a história do Levante dos Malês em 1835”, que serviu de base para o roteiro da também baiana Manuela Dias.

A estreia do filme, ainda sem data, será no Pelourinho, em Salvador. “É um lugar cheio de simbolismos para a população negra”, contextualiza Pitanga, que esteve presente na première do Recôncavo, em sessão inédita no Cine Theatro Cachoeirano, um dos mais antigos e importantes equipamentos culturais da cidade, ao lado do filho, o ator Rocco Pitanga, e Samira Carvalho.

“A Bahia é o maior griô do Brasil. Temos um manancial de histórias que o país não conhece. Universidades, professores, reitores… tenho encontrado com eles nessas sessões que tenho feito e percebo que muitos não conhecem a história. No entanto, fizemos o filme na Bahia e antes de terminar a edição e montagem, fomos convidados por três universidades americanas”, disse o cineasta baiano sobre a “turnê” norte-americana para divulgação do filme.

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