Preta Gil não poupou elogios ao falar sobre o filme “Ainda Estou Aqui”, que representa o Brasil na corrida pelo Oscar. A cantora e apresentadora contou que ficou emocionada com a obra, que é ambientada na época da ditadura militar, por lembrar do período em que seus pais, Gilberto Gil e Sandra Gadelha, ficaram exilados. “Um filme precioso, um documento histórico muito importante para que a gente nunca esqueça o que aconteceu nesse país nos anos 60 e 70. Para mim, é muito tocante porque meus pais foram exilados. Uma história muito nossa que vale a pena ser exaltada“, disse a artista.
Preta também fez questão de exaltar o elenco da produção, que inclui nomes como Fernanda Torres, Selton Mello, Fernanda Montenegro, Humberto Carrão, Marjorie Estiano e mais. “Falar da Nanda, não tenho nem palavras para descrever. É tão lindo, tudo, a delicadeza, a leveza, a beleza da interpretação dela e do Selton, comovente. E dona Fernadona… assistam só, todo o elenco, vamos prestigiar o cinema brasileiro.”
Considerado um dos principais candidatos ao Oscar 2025, “Ainda Estou Aqui” já foi visto por mais de 1 milhão de espectadores no Brasil, de acordo com dados do Comscore. O filme dirigido por Walter Salles e estrelado por Fernanda Torres chegou às telonas no último dia 7 de novembro e figura entre as 3 de melhores estreias do cinema nacional em 2024. Somente entre os dias 14 e 17 de novembro, o longa registrou uma bilheteria de R$ 11,07 milhões, ficando atrás apenas da estreia de “Gladiador 2“, que faturou R$ 17,36 milhões.
A obra é ambientada no Brasil de 1971 e mostra um país em crise e sob o controle cada vez maior da ditadura militar. Baseada nas memórias de Marcelo Rubens Paiva sobre sua mãe, Eunice Paiva, a trama acompanha a história de uma mãe de cinco filhos que é obrigada a se reinventar como ativista quando seu marido é sequestrado pela Polícia Militar e desaparece sob sua custódia.