Teve início na noite desta quinta-feira (14), o Aliança Global Festival – Contra a Fome e a Pobreza, na Praça Mauá, Rio de Janeiro. A celebração cultural de estreia, intitulada Muito Obrigado Axé faz parte da agenda paralela à Cúpula Social do G20 e antecede a Cúpula de Líderes do G20, marcada para os dias 18 e 19 de novembro.
O objetivo do evento é lançar uma mensagem sobre o compromisso do Brasil em construir uma rede colaborativa e de impacto duradouro, envolvendo países, organizações e cidadãos na luta pela justiça alimentar. Dez atrações abrilhantaram a noite.
A primeira-dama do Brasil, Janja Lula da Silva, abriu o evento ao lado da ministra da Cultura, Margareth Menezes, e do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, com discursos que exaltaram a importância da união global no combate à fome e à pobreza.
“Hoje mais uma vez, a música e a arte se unem para combater a fome e a pobreza no mundo, no Festival Aliança Global. Estou muito feliz por estarmos todos reunidos aqui, no Rio de Janeiro, para este momento histórico. A música e a arte unem as pessoas; elas têm o poder de transformar mentes e corações”, declarou Janja.
A ministra da Cultura, Margareth Menezes, também falou à plateia com entusiasmo.
“Que momento importante! Estamos marcando o G20 brasileiro com essa aliança no combate à fome e à pobreza global. A fome existe, sim, em muitos lugares do mundo, com milhões de pessoas vivendo em extrema pobreza. O presidente Lula carrega essa bandeira com dedicação e compromisso, e nós também queremos um mundo mais justo, com desenvolvimento sustentável. Temos também a honra de contar com a união de artistas brasileiros para levar essa mensagem ao mundo”, falou a ministra.
O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, ao celebrar a realização do festival na cidade, ressaltou o caráter histórico do evento.
“Nesta semana, os principais líderes políticos e econômicos do mundo estão aqui, e o presidente Lula colocou na pauta deste encontro a Aliança Global contra a Fome e a Pobreza. O que veremos hoje é uma celebração, mas também um grito de alerta. Estamos aqui para chamar a atenção para as vozes das pessoas abandonadas e esquecidas ou por aqueles que não dão a devida atenção a um tema tão importante”, declarou.
Programação
A programação iniciou com o ritmo pulsante e percussivo do grupo Aguidavi do Jêje. Em seguida, Mateus Aleluia, com sua arte que reverencia a herança africana deu o toque especial à celebração. A noite ainda contou com artistas como Daniela Mercury, Diogo Nogueira, Seu Jorge, a banda baiana Afrocidade, as interpretações afro-brasileiras contemporâneas de Larissa Luz, Rita Benneditto (MA) e Rachel Reis, Ilessi (RJ), e os ritmos tradicionais do Recôncavo de Roberto Mendes.
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A Praça Mauá foi escolhida para a realização do Festival, pois representa um dos mais importantes legados da cultura negra no país. Localizada na zona portuária do Rio de Janeiro, essa região é um símbolo da resistência e da cultura afro-brasileira. Por meio da história, marcada pelo tráfico de pessoas escravizadas, foi que os idealizadores do evento encontraram para “pedir licença” e prestar homenagem ao território histórico da “Pequena África.
Aliança Global Festival Contra a Fome e a Pobreza
O Aliança Global Festival é celebração cultural ao longo de três noites que integram a programação do G20, trazendo o melhor da música brasileira. O festival aproveita o poder transformador da arte e da cultura para, no momento em que os olhos do mundo se voltam para o Brasil, reafirmar o compromisso do país em construir uma rede colaborativa e duradoura, mobilizando países, organizações e cidadãos na luta por justiça alimentar.
É realizado pelo Governo do Brasil em parceria com a Organização de Estados Ibero-Americanos para a Educação, a Ciência e a Cultura (OEI) e conta com o apoio do Serpro na infraestrutura de conectividade. Entre os parceiros estão o Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Caixa Econômica Federal (CEF), Itaipu, Petrobras, Prefeitura do Rio de Janeiro, Única, Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).