Ofício de oleiros e oleiras de Maragogipinho pode se tornar Patrimônio Imaterial da Bahia

Ofício de oleiros e oleiras de Maragogipinho pode se tornar Patrimônio Imaterial da Bahia

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Fernando Barbosa

Publicado em 14/11/2024 às 17:45 / Leia em 2 minutos

O Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia deu início ao processo de registro especial do ofício de oleiros e oleiras de Maragogipinho como Patrimônio Cultural Imaterial do Estado. A notificação foi publicada no Diário Oficial do Estado, na manhã desta quinta-feira (14). Para o diretor-geral do IPAC, Marcelo Lemos, esse foi um passo importante para o fortalecimento da cultura da comunidade de Maragogipinho. “O registro é um reconhecimento essencial para a valorização desta prática tão rica e identitária. Esse primeiro passo só reforça o valor que a cerâmica tem para a comunidade e a conexão dos nativos de Maragogipinho com o seu território”, destaca.

O parecer técnico do pedido, desenvolvido pela antropóloga Adriana Cerqueira, gerente de patrimônio imaterial do IPAC, mostra que o ofício dos mestres oleiros de Maragogipinho é uma prática tradicional que acompanha a história da Bahia. O fazer cerâmica é um saber passado de geração em geração. Como é o caso do Sr. Almerentino, o oleiro mais velho da comunidade, que aprendeu o ofício aos 7 anos, moldando caxixis.

O presidente da Associação de Auxílio Mútuo dos Oleiros de Maragogipinho, Davi Lima, ressalta a importância desse passo para a comunidade. “O início do processo de patrimonialização é de grande importância para a comunidade de Maragogipinho, que vive do fazer artesanato. Esse reconhecimento nos fortalece porque resguarda uma história viva, que é passada de geração em geração”, pontua.

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