Gerido pelo Einstein, Hospital Ortopédico da Bahia realiza mais de 25 mil atendimentos relacionados à artrose

Gerido pelo Einstein, Hospital Ortopédico da Bahia realiza mais de 25 mil atendimentos relacionados à artrose

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Luana Veiga

Divulgação

Publicado em 14/11/2024 às 09:47 / Leia em 2 minutos

Dados da Organização Mundial da Saúde apontam que, entre os indivíduos acima dos 50 anos de idade, 60% já apresentam algum grau de degeneração das cartilagens, o que pode levar ao aparecimento da artrose. No Hospital Ortopédico do Estado da Bahia, unidade estadual administrada pelo Einstein, já foram realizados mais de 50 mil atendimentos, sendo superior a 50% os diagnósticos de artrose.

A artrose é um processo degenerativo de desgaste das cartilagens em diversas articulações, em especial as dos joelhos, quadris, coluna e mãos. A condição afeta, principalmente, mulheres, por questões hormonais e anatômicas e causa bastante dores aos pacientes. “O paciente deve ficar atento a sinais como dor crônica na articulação, rigidez ao acordar, inchaço, vermelhidão, estalos ao se movimentar, perda de flexibilidade e formigamento das mãos ou nos dedos, mesmo em repouso”, alerta Niklas Soderberg, gerente médico do HOB.

O diagnóstico da artrose é clínico, baseado na análise dos sintomas, idade e inflamação nas articulações. Um exame físico detalhado é fundamental e, se houver necessidade, podem ser realizados também exames de imagem, como radiografia ou ressonância magnética, e exames de sangue.

Segundo o Ministério da Saúde, a artrose afeta 15 milhões de pessoas no Brasil. Apesar disso, não existe uma causa definida para o aparecimento da enfermidade. “Sabe-se, porém, que tanto a sobrecarga da articulação, como fatores genéticos, obesidade, falta de exercícios físicos e traumas podem levar à degeneração da cartilagem”, explica o médico.

A mudança no estilo de vida com realização de exercícios físicos, fisioterapia e uma dieta adequada pode conter, porém, o avanço da doença. “Quando o tratamento com analgésicos não surte efeito, como nos casos mais graves, o uso de uma prótese é o tratamento mais adequado para acabar com as dores e conter o avanço da condição”, conclui Soderberg.

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