Em um retorno marcante à Casa Branca, o presidente eleito Donald Trump se encontrou nesta quarta-feira (13) com o atual presidente Joe Biden no Salão Oval, quatro anos após sua saída conturbada do poder. Em uma cena simbólica, ambos trocaram breves palavras amistosas diante de uma lareira acesa, mantendo uma tradição de cortesia entre líderes que Trump não estendeu a Biden em 2020, quando recusou reconhecer a derrota nas urnas.
Após um breve aperto de mão, Biden garantiu uma transição pacífica para Trump, desejando-lhe sucesso na nova gestão. “Bem-vindo de volta”, disse Biden, uma frase que reflete a derrota de seu esforço em impedir o retorno de Trump, que ele já havia descrito como um risco à democracia americana.
Trump, por sua vez, agradeceu: “A política é dura e nem sempre é um mundo bonito, mas hoje é um bom dia. Agradeço pela transição suave, Joe.”
A reunião seguiu a portas fechadas, e nenhum dos dois falou à imprensa.
Outros Destaques do Encontro:
- Recepção no Capitólio: Antes do encontro com Biden, Trump foi aplaudido de pé ao visitar uma reunião dos republicanos da Câmara, que celebraram sua vitória eleitoral recente. Com um tom descontraído, Trump, agora aos 78 anos, brincou: “Não vou concorrer de novo, a menos que vocês me digam: ‘Ele é tão bom que precisamos achar um jeito de mantê-lo’.”
- Apoio de Elon Musk: O bilionário Elon Musk acompanhou Trump à reunião com os republicanos. Musk, que ganhou influência significativa na transição, agora está responsável por liderar iniciativas que visam tornar o governo mais eficiente ao lado de Vivek Ramaswamy.
- Ausência de Melania Trump: Embora a primeira-dama Jill Biden tenha convidado Melania Trump para acompanhá-los, a ex-primeira-dama não compareceu. Melania, que evitou holofotes durante o primeiro mandato do marido, recusou o convite, mantendo seu perfil discreto.
- Escolhas do Novo Governo: Trump anunciou que planeja indicar Pete Hegseth, comentarista da Fox News e veterano de guerra, como secretário de Defesa, além de John Ratcliffe, ex-diretor de inteligência nacional, para a liderança da CIA. Ambos são considerados escolhas menos convencionais, refletindo a postura crítica de Trump ao establishment político.
