Taxa de desmatamento na Amazônia e no Cerrado depenca em relação aos últimos cinco anos

Taxa de desmatamento na Amazônia e no Cerrado depenca em relação aos últimos cinco anos

Redação Alô Alô Bahia

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Redação Alô Alô Bahia, com informações da Agência Brasil

Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Thomas Bauer/Instituto Sociedade População e Natureza

Publicado em 07/11/2024 às 08:47 / Leia em 2 minutos

O desmatamento na Amazônia Legal entre agosto de 2023 e julho de 2024 atingiu 6.288 quilômetros quadrados (km²), uma redução de 30,6% em relação ao período anterior (2022/2023). As informações estão de acordo com dados divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) nesta quarta-feira (6).

Os números são do Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite (Prodes), um sistema mantido pelo Inpe que realiza o levantamento anual da supressão florestal nos nove estados da região.

O resultado marca a menor taxa de desmatamento em 15 anos, conforme informações do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Em termos de área desmatada, o índice atual é o menor desde 2015, quando foram registrados 6.207 km².

Entre os estados, Rondônia foi o que apresentou a maior redução no desmatamento, com uma queda de 62,5%, seguido por Mato Grosso (-45,1%). Outros estados como Pará (-28,4%) e Amazonas (-29%) também obtiveram diminuições. Por outro lado, Roraima registrou um aumento de 53% no desmatamento durante o período analisado.

No Cerrado, a taxa oficial de desmatamento, ainda segundo o Sistema Prodes, foi de 8.174 km² entre agosto do ano passado e julho deste ano. Esse valor representou uma queda de 25,7% em relação ao período anterior, a primeira redução do desmatamento no bioma nos últimos quatro anos.

Cerca de 76% do desmatamento no Cerrado está concentrado em quatro estadosMaranhão, Tocantins, Piauí e Bahia — que compõem a região do Matopiba, uma das principais fronteiras agropecuárias do bioma. Nesses estados, o Prodes registrou uma queda significativa no desmatamento em comparação com o período anterior. Na Bahia, por exemplo, houve uma redução recorde de 63,3%, seguida por 15,1% no Maranhão, 10,1% no Piauí e 9,6% no Tocantins.

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