Amigos do ex-ator mirim João Rebello, morto no último dia 24, se reuniram na Igreja São João Batista, no Quadrado de Trancoso, em Porto Seguro, para celebrar a missa de sétimo dia, na noite de sexta-feira (1°). Outra missa também foi realizada na Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, no Rio de Janeiro, onde ocorreu o velório.
A vítima morava no destino no extremo sul baiano e trabalhava como DJ e artista visual. De acordo com a Polícia Civil, ele foi morto por engano, ao ser confundido com outro homem que usava o mesmo tipo de carro e apresentava semelhanças físicas. Qualquer ligação do artista a atividades criminosas foi descartada.
“Celebrar o sétimo dia remonta o livro de Gênesis, onde Deus em seis dias criou, e no sétimo, descansou. Tem pessoas que saem da festa da vida mais cedo, infelizmente acontece. Hoje nós celebramos esse momento, que não é de tristeza, mas de esperança, de se colocar à disposição de Deus e nos preparar todos os dias para a nossa chegada ao céu”, disse o padre Marconi Ramos, da Igreja São Batista.
Pelo menos dois dos três suspeitos de envolvimento na morte de João já tinham mandado de prisão em aberto por outros crimes. Os suspeitos já foram identificados: Felipe Souza Bruno, mais conhecido como Zingue; Anderson Nascimento Sena, chamado de Danda; e Wallace Santos Oliveira, o WL. O último se apresentou na 3ª Delegacia Territorial (DT/Trancoso), acompanhado de um advogado, e os outros dois são considerados foragidos.