Guia do Novembro Negro em Salvador: o que não perder na programação cultural da cidade mais negra fora de África

Guia do Novembro Negro em Salvador: o que não perder na programação cultural da cidade mais negra fora de África

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Maria Marques

Divulgação

Publicado em 01/11/2024 às 11:25 / Leia em 17 minutos

A luta antirracista e a valorização da cultura afrodiaspórica ganham destaque no Brasil em novembro. E na cidade mais negra fora de África, as programações culturais relacionadas ao Novembro Negro reafirmam os laços culturais e históricos entre Salvador e o continente africano. Festivais, shows, desfile de moda, exposições e mais acontecerão por toda a capital baiana, desde esta sexta-feira (1º) ao último dia do mês.

Se repararmos bem, é um período que marca as boas-vindas ao verão e à alta temporada na Bahia. Tão por isso também, em 2024, existem mais de 20 grandes eventos previstos até o final do ano. O Alô Alô Bahia reuniu, em um guia definitivo, alguns dos mais requisitados para esta edição especial de Novembro Negro da Agenda Cultural. Acompanhem-nos, se tiver fôlego!

sexta-feira, 1º de novembro

É sexta-feira em Salvador no primeiro dia de Novembro. O simbolismo do dia da semana que nos leva a vestir um branco Oxalá é um forte indício de como a nossa história está enraizada em um solo ancestral.

No Pelourinho, o consagrado Funfun no Passo, da Orkestra Rumpilezz, que acontece religiosamente toda primeira sexta de cada mês, pede aláfia e se apresenta na Escadaria do Passo a partir das 19 horas. Neste encontro, a Rumpi vai tocar as músicas do primeiro álbum do grupo, “Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz” (2009). É gratuito!

Projeto Funfun no Passo convida os soteropolitanos a vestirem branco e escutarem música instrumental da melhor qualidade | Foto: Caio Lírio

Ali perto, aos pés do caboclo do Largo do Campo Grande, uma passarela de 75 metros está montada para o maior evento de moda negra do Brasil, realizado pelo jornal Correio: o Afro Fashion Day. Com programação gratuita e sob o tema “Música – Resgatando raízes e elevando vozes”, será uma edição histórica, afinal são 10 anos sendo um evento estandarte de moda, cultura e representatividade.

Entre 12h e 14h, o jornalista Osmar Marrom vai conduzir um bate-papo com Márcia Short, Gerônimo, Guiga Camafeu e Nitorê. Já o desfile está previsto para começar às 19 horas, com quase 40 marcas-referência apontando as tendências da moda preta produzida na Bahia. A multiartista Larissa Luz vai desfilar com as peças dos estilistas Filipe Dias e Fagner Bispo e soltar a voz no show de encerramento do AFD. A percussão da Quabales Banda dá o ritmo do terceiro ato do desfile.

Desde às 11 horas, o AFD da década acontece com a Feira da Sé, oficinas e mais atrações musicais gratuitas. O público do evento entrará exclusivamente pela entrada principal da praça, localizada em frente ao Teatro Castro Alves. O acesso é de graça.

Afro Fashion Day abre oficialmente, em grande estilo, o Novembro Negro | Fotos: Lucas Assis/Caio Lírio/Divulgação

O Mais Belo dos Belos comemora duplamente seu meio século de existência nesta sexta (1º). Com um espetáculo na Concha Acústica do Teatro Castro Alves (TCA) e a estreia do documentário “Ilê Aiyê: a casa do mundo” na TV Bahia, o primeiro bloco afro do Brasil, o Ilê Aiyê, presenteia a cidade com seu universo de beleza.

Com direção de Elisio Lopes Jr. (“Torto Arado – O musical”), o show terá a participação de Carlinhos Brown, Daniela Mercury, BaianaSystem, Orquestra Afrosinfônica, Aloísio Menezes, Beto Jamaica, Matilde Charles e Amanda Maria. Os ingressos já estão esgotados, mas haverá transmissão ao vivo pelo canal da Macaco Gordo no YouTube. Começa às 18h30.

Mais cedo, no horário da Sessão da Tarde, para toda a Bahia, será transmitido “Ilê Aiyê: a casa do mundo”, um documentário inédito que retrata como o Ilê Aiyê não só deu um novo lugar o negro no Carnaval de Salvador, mas, além da folia, pregou a autoestima e o orgulho negro.

Em 1h30, o doc reúne registros inéditos (muitos deles resgatados de um acervo em VHS que precisou ser digitalizado, conta Alexandre Lyrio, coordenador e roteirista do projeto, ao Alô Alô Bahia) e relembra a trajetória da entidade por meio também dos depoimentos de Caetano Veloso, Daniela Mercury, Lazzo Matumbi, Carlinhos Brown, Mãe Hildelice e Vovô do Ilê. Ricardo Ishmael assina a reportagem. O casal de atores Lázaro Ramos e Taís Araújo emprestam suas vozes para a narração de trechos.

Imagem de desfile do Ilê Aiyê no Carnaval de Salvador | Foto: Milton Guran/Editora 34

Na Casa das Histórias de Salvador, no Comércio, abre-se a exposição “Ecos Malês”, que se debruça sobre a maior revolta abolicionista do século XIX, protagonizada, em sua maioria, por negros escravizados. Com curadoria de João Victor Guimarães e co-curadoria de Mirella Ferreira, a exposição destaca a contemporaneidade dos pilares filosóficos, estratégicos e poéticos presentes no movimento – ou seja, os seus ecos. Em cartaz até maio de 2025.

Esculturas, pinturas, fotografias, gravuras e outros artefatos posibilitam à “Salvador contemporânea” “se ver para além do óbvio“, nas palavras de João Victor. “Salvador tem a chance de ver, de acessar uma exposição que fala de uma revolta que aconteceu na cidade, feita por negros africanos escravizados e libertos, que não foi vitoriosa diante dos seus anseios, dos seus planos e propostas, mas foi vitoriosa na medida que permanece com os seus fundamentos na nossa sociedade”, acrescenta.

A insurreição protagonizada por esses africanos muçulmanos, os Malês, deixou marcas significativas na história de Salvador e na luta afro-brasileira por liberdade. Embora o movimento ocorrido em 1835 tenha sido violentamente reprimido, o impacto da Revolta dos Malês foi duradouro, e teve importante contribuição para um crescente movimento abolicionista no Brasil, culminando na promulgação da lei Eusébio de Queirós em 1850, que proibiu o tráfico transatlântico de escravizados.

A abertura de “Ecos Malês” será às 11 horas de sexta (1º), com entrada gratuita somente nesta data. Nos dias seguintes, a entrada custa entre R$ 20 e R$ 10.

“Caminho ancestral”, fotografia de Helen Salomão, está entre as obras da mostra “Ecos Malês” | Foto: Helen Salomão/Reprodução

O inquieto Hiran ocupa o Foyer Carmen Miranda, do Teatro Sesc Casa do Comércio, às 17h30, com seu “Baile de Ideia”. É uma oportunidade de conferir de perto a intrepidez do cantor, que não economiza a caneta e o verbo ao abordar, nas letras, sua própria vivência tendo um corpo LGBTQI+, negro e do interior. A entrada é franca.

Também nesta sexta – seguidos do dia 2 e 3 – Jhordan Matheus faz rir com um solo de comédia novinho em folha. O humorista expõe, com uma abordagem descontraída, aberta e engraçada, as dores e as delícias que o levaram à sua atual realidade profissional Os ingressos estão à venda no Ingresso Digital, com preços a partir de R$ 60.

de 4 a 8 de novembro: A capital da Bahia recebe, no Centro de Convenções Salvador, o Grupo de Trabalho de Cultura do G20, evento liderado pela ministra da Cultura Margareth Menezes. A discussão inclui delegações de países como Índia, Estados Unidos, China, Argentina, Japão e Alemanha. Os ingressos para participar do Seminário Internacional sobre Cultura e Mudança do Clima estão esgotados. A abertura da conferência terá a presença de Margareth Menezes; da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva; e dos Povos Indígenas, Sonia Guajajara.

de 5 a 8 de novembro: O Festival Internacional do Audiovisual Negro (FIANB) acontece nos cinemas do Instituto Audiovisual Mulheres de Odun, em Fazenda Grande IV, do Cine Glauber Rocha, na Praça Castro Alves, e do Museu de Arte Moderna da Bahia (MAM-BA).

A mostra de filmes explora o tema “Cinema em pretoguês”, em homenagem à escritora e ativista Lélia Gonzalez. O FIANB reconhece as contribuições africanas na formação cultural da América Latina – ou como Gonzalez denominou: ‘Améfrica Ladina’. Programação completa, e gratuita, aqui.

sexta-feira, 8 de novembro: Na Casa do Benin, um debate sobre um dos ritmos mais difundidos na Música Preta Brasileira (MPB).  Salvador vai sediar a segunda edição do Seminário Nacional do Samba, que vai se ater a articular caminhos viáveis para o seu fortalecimento mercadológico, desafios da empregabilidade, sustentabilidade e da geração de renda. O objetivo é fomentar o movimento sambista da Bahia.

O esquente para o Festival AFROPUNK Bahia fica a cargo das festas BATEKOO e O Pente, ambas na sexta-feira (8). Enquanto O Pente acontece no Bombar, no Rio Vermelho, o baile da BATEKOO rola solto no Casarão Salvador, em Água de Meninos. As duas festas são voltadas ao som eletrônico, tendo DJs que prezam pela música afrodiaspórica em seus repertórios. Toca de tudo, um pouco: pop, afrobeat, pagodão, funk, reggae e o que mais der na telha. Ambas começam às 22 horas.

Os agitadores culturais Mauricio Sacramento (Fresh Prince da Bahia) e Uran Rodrigues idealizaram, respectivamente, a BATEKOO e O Pente, discotecas afrocentradas | Fotos: Reprodução/Redes sociais

Em um dos solos mais sagrados da Bahia, na Senzala do Barro Preto, no Curuzu, vão vibrar os tambores da Afrocidade, anfitriã do Afrobaile, projeto em atividade há nove anos. Em mais uma edição, a big band de Camaçari se superou na curadoria de convidados e convocou Jau, O Kannalha, Sued Nunes, Yan Cloud, Zamba e DJ Black Daria para “quebrar e amassar”. Ainda há bilhetes à venda, entre R$ 40 e R$ 60.

O grupo percussivo Afrocidade eleva a temperatura em um Afrobaile estrelado | Foto: Vulgo JR/Divulgação

sábado e domingo, 9 e 10 de novembro

O Festival AFROPUNK Bahia vem com tudo este ano. Com duas headliners internacionais que se apresentam pela primeira vez na Bahia –a americana Erykah Badu e a britânica Lianne La Havas (ela ainda convida Liniker para a performance)–, é uma ode à soberania da cultura negra. Os shows de Jorge Aragão, Melly, Léo Santana, Planet Hemp, Fat Family, Larissa Luz convida Edcity, Silvanno Salles, Melly, Ilê Aiyê convida Virginia Rodrigues e mais tornam o evento ainda mais potente. Ingressos entre R$ 80 e R$ 380 aqui.

Erykah Badu, Lianne La Havas e Liniker são bastante esperadas no AFROPUNK Bahia | Fotos: Divulgação

domingo, 9 de novembro

O gigante Léo Santana toma um fôlego, depois de se apresentar no AFROPUNK, e já corre para a segunda edição do Te Vejo no Pagode, na Vila Jardim dos Namorados, no domingo (9). Xi, gente! Ele é convidado de Renanzinho CBX, o capitão da festa, que promete 10 horas seguidas de agito. Ingressos à venda por R$ 50, na Ticketmaker.

No mesmo dia, os Gilsons retornam ao respeitável tablado da Concha Acústica do TCA para se despedir do projeto “Pra Gente Acordar”, disco lançado em 2022 pelo trio formado por Fran, João e José Gil. O trabalho rendeu indicações ao Grammy  Latino, Prêmio Multishow e Prêmio da Música Brasileira. Tem ingressos por R$ 120 ou R$ 60, adquiridos on-line no Eventim e no balcão Pida do Salvador Shopping. 

Parte do clã Gil, Fran, José e João são os Gilsons e vem à Bahia em novembro com show derradeiro | Foto: Divulgação

sábado, 16 de novembro

Xamã traz a Salvador a sua aguardada turnê, que anuncia o lançamento de um disco inédito (ainda sem nome) e canta seus maiores sucessos. Será a primeira apresentação do rapper na Concha Acústica. Ele sobe ao palco às 19 horas e leva na ponta da língua suas letras intensas. Os ingressos estão disponíveis tanto virtualmente quanto na bilheteria física do TCA, com valores entre R$ 60 e R$ 100.

Xamã é compositor da emblemática “Leão”, “Leão”, faixa que viralizou pelo país quando regravada por Marília Mendonça | Foto: Divulgação

De timbre grandioso e singular, reconhecido internacionalmente, Virgínia Rodrigues celebra seus 25 anos de carreira com o espetáculo “Poesia e Nobreza”, no Teatro Sesc Casa do Comércio, às 20 horas. A pluriartista une duas gerações ao irmanar os cancioneiros de Paulinho da Viola e Tiganá Santana. É, aliás, um desdobramento do sétimo álbum de Virgínia, com composições em línguas africanas, obras instrumentais e sambas. Os bilhetes custam entre R$ 30 e R$ 60, vendidos no Sympla e na bilheteria do Teatro, de terça a domingo, das 13h às 19h.

Viva Virgínia! Aplausos aos seus 25 anos de trajetória, com apresentação no Teatro Sesc Casa do Comércio | Foto: Marcos Leoni/Divulgação

quarta-feira, 20 de novembro

Luedji Luna e Sade têm bastante em comum. As duas musas partilham da mesma sofisticação que habita suas vozes sedutoras. Não à toa, a soteropolitana teve a sacada de dedicar um projeto à interpretação das canções da nigeriana. E, depois de percorrer Rio e São Paulo, é chegada a hora de Salvador se encantar com a performance semi-divinal. No Largo da Mariquita, no Rio Vermelho, desde às 20 horas, Luedji dá um banho de beleza a quem comparecer. É 0800!

Luedji Luna abraça a obra de Sade em show gratuito no Rio Vermelho | Foto: Divulgação

Na mesma quarta, data em que se celebra o Dia da Consciência Negra em todo o país, a cantora, compositora e irretocável violonista Josyara reverencia a Timbalada, no Teatro Sesc Casa do Comércio, com o seu “Mandinga Multiplicação”. No repertório, clássicos do grupo ficam mais charmosos na voz da juazeirense: “Mimar Você”, “Namoro a Dois” e “Margarida Perfumada” são alguns deles. Os ingressos custam entre R$ 15 e R$ 30 e podem ser comprados no Sympla ou na bilheteria do Teatro, de terça a domingo, das 13h às 19h.

A juazeirense Josyara pinta a pele com os tribais do Timbalada para cantar o projeto “Mandinga Multiplicação” | Foto: Natalia Arjones/Divulgação

quinta-feira, 21 de novembro

Filha de peixe, “peixona” é. Multitalentosa, Nara Couto entoa seu segundo e mais recente álbum, “ORI”, às 20 horas, no Teatro Sesc Casa do Comércio. Nele, a artista da música e da dança explora toda a profundidade da percussão baiana, enquanto une o estudo de claves rítmicas do maestro Letieres Leite – diretor musical do disco (in memorian) – à sua pesquisa sobre teorias do corpo, o que também honra o trabalho do pai, o coreógrafo Zebrinha. Para assistir ao espetáculo, adquire-se a entrada por valores entre R$ 30 e R$ 60, no Sympla.

A bela Nara Couto leva o público a conhecer seu “ORI” | Foto: Edgar Azevedo/Divulgação

sábado, 23 de novembro

Bota as mãos na cadeira, menina, que vai rolar o Samba Ṣíbí Dúdú, no Espaço da Barroquinha! O evento exala ancestralidade negra, com samba duro, de terreiro, à vontade. É para sambar descalço, viu? Em plena Rua do Couro, Alacorin, Viola de Isa, Geo da Viola e Omo Obá – tido como majestade do Samba da Ṣíbí – levantam o astral da galera enquanto sopram velinhas na edição de aniversário do projeto. Quatro aninhos! Garanta seu lugar na festa, pelo Sympla.

domingo, 24 de novembro

Em sua décima sétima edição, a Caminhada Nacional do Samba consagrada no gosto popular abra alas para a temporada de eventos nas ruas de Salvador. O carnaval fora de época, no centro da cidade, acontece no circuito Osmar. Fazem parte da marcha os blocos Alvorada, Alerta Geral, Pagode Total, Proibido Proibir, Reduto do Samba, Vem Sambar, Amor e Paixão, Samba Popular e Que Felicidade (nesta mesma ordem).

No Santo Antônio Além do Carmo, o sol se deita sobre a Baía-de-Todos-os-Santos ao som de Jau, Filhos de Jorge e Cortejo Afro na segunda edição do Pôr do Jau. A combinação só pode significar que o verão dá suas primeiras batidas na porta. O furdunço começa a partir das 15 horas. Ingressos na Ticketmaker.

Ajayô! No Candeal – ou melhor, no Candyall Guetto Square, o cacique Carlinhos Brown também chama seus convidados para o pontapé inicial rumo à estação mais quente do ano. O evento reabre o Guetto Square, que passou por uma remodelação. Para fazer parte da refestança, procure garantir seu acesso pelo Ingresse.

Brown libera o acesso ao novo Candyall Guetto Square e batuca para o verão chegar | Foto: Reprodução/Redes sociais

quinta-feira, 28 de novembro

A nave louca, dirigida por Portella Açúcar e Veko Araújo, levanta voo da Associação Baiana e Observatório de Cultura e Arte, no Carmo, e aterrissa na Rua Chile, para o retorno do Hidden. Será a primeira apresentação de seis ao longo desta temporada. Pode-se esperar muita irreverência, à moda d’A Outra Banda da Boca. Para testemunhar tamanha apoteose, é de bom tom garantir a reserva com antecedência pelo WhatsApp do espaço.

Os mambembes Portella Açúcar e Veko Araújo fazem a alegria da reinauguração do Hidden Salvador | Foto: Reprodução/Redes sociais

quinta-feira, 28 de novembro

O MUNCAB sedia a exposição “Oná Ìrín: Caminho de Ferro”, assinada pela renomada artista visual Nádia Taquary. Ela convida ao aprofundamento nos caminhos da ancestralidade e resistência, onde o poder criador do feminino é celebrado com obras – esculturas, instalações e videoinstalações – que ligam arte, espiritualidade e memória. A fina pesquisa de Nádia sobre joalheria afro-brasileira ganha curadoria de Marcelo Campos, Amanda Bonan e Ayrson Heráclito, que reflete sobre a transformação do ferro em símbolo de resistência e empoderamento feminino. A saber, “Oná Irin” significa “caminho de ferro” em iorubá e remete às rotas de liberdade que resistiram ao longo dos tempos. 

de 29 e 30 de novembro: O Centro Histórico de Salvador vai se tornar uma cidade futurista para receber o Festival Afrofuturismo Ano VI, promovido pelo Hub de Inovação Vale do Dendê. O evento é o maior da América Latina voltado à diversidade, tecnologia e inovação. Talks, palestras, rodas de conversa e apresentações artísticas e culturais se espalharão por pontos como a Casa Vale do Dendê, Faculdade de Medicina da Bahia, Museu Eugênio Teixeira e Teatro Sesc Pelourinho. 

sábado, 30 de novembro

Bota o capacete, que lá vem pedrada! Mas, pode relaxar: o reggae quando bate, você nunca sente dor. Edson Gomes, Alpha Blondy, Steel Pulse e outros regueiros instituem uma República do Reggae, no Wet. É a 14ª edição do maior festival de reggae da América Latina. O show de Alpha, no auge de seus 71 anos, é um dos mais ansiados pelo público, pois o cantor retorna à Bahia mais de uma década após sua última apresentação na própria República. Bilhetes disponíveis nos balcões do Pida do Salvador Shopping, Shopping Paralela, Salvador Norte Shopping e Shopping Piedade, na loja do Bora Tickets, no 2º piso do Shopping da Bahia ou através do site.

Conexão Costa do Marfim-Cachoeira: os senhores Alpha Blondy e Edson Gomes dão aulas de como fazer um reggae de ponta, na República do Reggae | Fotos: Divulgação

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