Aos 83 anos, o deputado Eduardo Suplicy, o parlamentar mais votado da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) nas eleições estaduais de 2022, anunciou nesta segunda-feira (28) que está enfrentando um câncer linfático. O pai de Supla já deu início ao tratamento. Ele ficou internado por uma semana devido a pneumonia e está em casa desde sábado (26). Suplicy informou que o linfoma não Hodgkin está sendo tratado pelo hematologista Dr. Celso Arrais, coordenador da hematologia do Hospital Nove de Julho, na capital paulista.
Em um comunicado nas redes sociais, o petista revelou que teve o diagnóstico em julho. Desde então, ele já completou quatro das seis aplicações do ciclo de tratamento, com bons resultados. Suplicy esmiúçou que, apesar da doença, não deixará de exercer suas atividades parlamentares nem de frequentar “aulas de ginástica”.
“Felizmente meus exames já apresentam bons resultados. Por recomendação médica, estou com atividades públicas restritas por causa da minha baixa imunidade. Agradeço o apoio, as orações e as energias positivas para que eu possa me recuperar o mais breve possível”, escreveu nas redes sociais. “A minha luta só termina quando eu vir implantada no Brasil e no mundo a Renda Básica de Cidadania. Felicidades a todas e todos!”, emendou.
Um comunicado da assessoria do parlamentar menciona que “devido aos hábitos saudáveis ao longo de sua vida, bem como tratamentos auxiliares com a cannabis medicinal, Eduardo Suplicy tem conseguido dar continuidade às suas atividades parlamentares, com pequenas pausas nos períodos mais delicados do tratamento”. Em 2022, Suplicy já havia descoberto uma doença de Parkinson e passou a tratar a condição com derivados de Cannabis sativa, a planta da maconha.
Outros famosos já lidaram com o linfoma e se curaram
O linfoma é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, parte essencial do sistema imunológico e circulatório, responsável por coletar e redistribuir a linfa, um líquido que contém linfócitos, células de defesa fundamentais no combate a infecções. Diferente da leucemia, que se desenvolve na medula óssea, o linfoma afeta os gânglios linfáticos e outras estruturas associadas, como o timo e o baço.
São dois os tipos principais de linfomas: o linfoma de Hodgkin e o linfoma não Hodgkin. Este último, mais comum, com estimativas de 10.180 novos casos no Brasil em um único ano, é o caso de Suplicy. Assim como ele, outras figuras públicas também encararam a doença, como Reynaldo Gianecchini, Edson Celulari, Gloria Perez, Jorge Aragão e Dilma Rousseff.
