A morte do lutador Maguila nesta quinta-feira, 24, acendeu o alerta para a doença que o afetou nos últimos anos de vida: a encefalopatia traumática crônica (ECT), popularmente conhecida como demência pugilística.
Segundo o Uol, a condição tem sintomas similares ao Alzheimer e afeta principalmente atletas que competem em esportes de contato. A modalidade mais acometida é o boxe – daí o nome popular da doença.
O ‘ECT’ é uma doença neurodegenerativa evolutiva e incurável que tem relação direta com os incontáveis golpes e impactos sofridos na cabeça e no crânio ao longo da carreira de atletas.
Sem possibilidade de cura ou reversão do quadro, a demência pugilística traz uma série de sintomas preocupantes, como: alterações cognitivas, dificuldade de memória, confusão mental, dificuldade de organização dificuldade para produzir a fala, descoordenação motora, alterações de humor, como depressão e irritabilidade, mudanças de comportamento, como impulsividade e explosividade, tonturas e dores de cabeça crônicas, dentre outros. Na reta final de sua vida, Maguila apresentava alguns dos sintomas citados acima.
O tratamento para a doença envolve, sobretudo, medidas de segurança e apoio, além de medicamentos e aconselhamento psicológico. Outro ponto importante é criar um ambiente confortável para a pessoa acometida pela encefalopatia traumática crônica.
Para se tratar da doença, Maguila passou a morar em uma clínica no ano de 2017. Ele foi diagosticado com a condição em 2013.
Além dele, outros atletas como Muhammad Ali e Éder Jofre também foram vítimas da doença nos últimos anos de vida.
