O Natal deste ano promete ser especial para as Obras Sociais Irmã Dulce. A empresa espera produzir até 750 mil unidades dos seus tradicionais panetones, um aumento de 7% em relação ao mesmo período de 2023. Para dar conta da demanda, foram contratados 60 novos funcionários. “Serão 50 mil unidades a mais produzidas para esse ano. Há três anos, nossa produção começava em outubro ou novembro e, agora, eles chegam nas prateleiras dos grandes supermercados no final de agosto. Mesmo sendo sazonal, o panetone é o nosso principal produto, uma vez que a demanda é sempre alta”, explica o gerente da Panificadora Santa Dulce dos Pobres, Daniel Reis.
O Centro de Panificação Santa Dulce dos Pobres conta ainda com iguarias como biscoitos, brownies e pães, que são vendidas nas redes de supermercados da Bahia e Sergipe, além de televendas para todo o Brasil. Neste final de semana, a empresa lançou novidades em seu portfólio, com os novos biscoitos nos sabores coco, cacau com cereais e banana com canela. De acordo com Daniel, as novas opções seguem o momento de expansão da empresa, que triplicou o número de produtos nos últimos seis anos. “Nós nos fortalecemos no mercado pela qualidade dos nossos produtos. O consumidor não vai repetir a compra diariamente se não gostar do sabor, uma vez que existe uma grande variedade de opções. Fomos nos adaptando e acompanhando as mudanças de consumo do público para atender a demanda e manter o nosso crescimento”, pontua.
Criada em 1991, a panificadora da OSID é a principal mantenedora do Centro Educacional Santo Antônio. A instituição atende 900 jovens em situação de vulnerabilidade social, na unidade localizada em Simões Filho, Região Metropolitana de Salvador. No local, os alunos têm acesso gratuito à arte-educação, inclusão digital, atividades esportivas, assistência odontológica, alimentação e materiais pedagógicos.
“O nosso objetivo não é o lucro, mas ampliar nossa a receita para dar maior sustentabilidade às necessidades do Cesa. Também queremos ter a capacidade de aportar o restante das Obras, como o hospital, que precisa de doações ao longo do ano. Todos que trabalham aqui carregam a oportunidade de transformar a vida das crianças atendidas no Cesa, que é um trabalho realizado com muito amor pelos professores”, afirma Daniel.