Lula sanciona lei que reconhece artesanato em capim dourado como patrimônio cultural brasileiro

Lula sanciona lei que reconhece artesanato em capim dourado como patrimônio cultural brasileiro

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Antonio Dilson Neto

Thiago Sá/Governo do Tocantins

Publicado em 21/10/2024 às 14:26 / Leia em 2 minutos

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 15.005/2024, que reconhece oficialmente o artesanato em capim dourado como uma manifestação da cultura nacional. A nova legislação, publicada no Diário Oficial da União (DOU) da sexta-feira (18), já está em vigor, reforçando a importância dessa tradição para a identidade cultural do Brasil.

O capim dourado é uma planta nativa do Cerrado brasileiro, encontrada principalmente em áreas úmidas. Sua utilização no artesanato remonta às técnicas ancestrais do povo Xerente, adotadas e aprimoradas pelas comunidades do Jalapão, no Tocantins.

A partir dos anos 1920, os quilombolas da comunidade de Mumbuca, localizada no município de Mateiros (TO), começaram a popularizar o artesanato em capim dourado, que se espalhou por outros municípios da região.

Proteção e sustentabilidade

A aprovação da lei teve origem no Projeto de Lei (PL) 7.544/2017, que, após tramitar no Senado como PL 5.021/2019, recebeu parecer favorável do senador Eduardo Gomes (PL-TO). Em setembro, o texto foi aprovado pelo Plenário e enviado para sanção presidencial.

O senador Eduardo Gomes destacou a relevância da preservação ambiental. Para garantir a sustentabilidade do artesanato, o capim dourado só pode ser colhido entre 20 de setembro e 20 de novembro. A medida busca evitar a extinção da planta e garantir que a atividade continue sendo uma importante fonte de renda para as comunidades locais.

Economia e tradição

O artesanato em capim dourado tem conquistado reconhecimento não apenas no Brasil, mas também internacionalmente. Peças delicadas e exclusivas, feitas com a planta que brilha como ouro, são exportadas e apreciadas por colecionadores e amantes da arte.

A regulamentação do setor fortalece o papel dessas comunidades na preservação cultural e na sustentabilidade econômica, assegurando que tradições centenárias continuem vivas e gerem impacto positivo para o Jalapão

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