Turma da Mônica reforça campanha Outubro Rosa com foco em público mais jovem

Turma da Mônica reforça campanha Outubro Rosa com foco em público mais jovem

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Redação Alô Alô Bahia

Maurício de Souza

Publicado em 15/10/2024 às 05:43 / Leia em 3 minutos

No mês em que é celebrado o Dia das Crianças, a Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM) firmou uma parceria com a Turma da Mônica, que veste a camisa do movimento de combate e prevenção ao câncer de mama, outra importante campanha do mês. A ideia é mostrar que o assunto não pode ser tabu e precisa ser abraçado por toda a sociedade, alertando inclusive o público mais jovem, desde cedo.

Entre as ações promovidas pela campanha está a veiculação de uma animação na qual a própria Mônica lembra à mãe sobre a necessidade dos exames de rastreamento da doença. A dona de Sansão troca o seu fiel vestidinho vermelho pelo rosa, aparecendo ao lado da mãe.

“As mulheres se dedicam aos cuidados de todos e muitas vezes acabam não cuidando de si, por isso é tão fundamental relembrar que a prevenção, o rastreio e o tratamento do câncer são essenciais para manter a saúde de todas nós. Ao lado de sua mãe, dona Luísa, Mônica troca o vestido vermelho pelo rosa para contribuir com essa conscientização”, explica Mônica Sousa, diretora executiva da área comercial da Mauricio de Sousa Produções.

De todos os tipos de câncer, o de mama é o mais incidente entre as mulheres brasileiras. Nos avanços para controle e tratamento da doença, prevenção, detecção precoce, acesso a tratamentos e qualidade de vida constituem temas de alta relevância. Segundo a presidente da SBM – Regional Bahia, Carolina Argolo, é fundamental o envolvimento de todos na campanha, independentemente da faixa etária, para mobilizar e informar um número cada vez maior de pessoas sobre os riscos e formas de prevenção.

Público-alvo mais jovem

Para a Sociedade Brasileira de Mastologia, o “rejuvenescimento” do câncer de mama já é realidade no Brasil. Com base em dados nacionais, a SBM revela que 30% das mulheres diagnosticadas com câncer de mama têm entre 40 e 50 anos de idade. Diante dessa constatação, a entidade considera imperativo que o Ministério da Saúde reveja a idade mínima para o início do rastreamento do câncer de mama aos 40, e não mais aos 50 anos.

De acordo com o Panorama do Câncer de Mama, painel interativo aberto a médicos, gestores e sociedade civil que reúne informações sobre o SUS, entre 2015 e 2022 mulheres de 40 a 49 anos tiveram diagnóstico tardio em 39,6% dos casos. A faixa etária considerada de risco (entre 50 e 69 anos) responde por 35,3%.

Compartilhe

Alô Alô Bahia Newsletter

Inscreva-se grátis para receber as novidades e informações do Alô Alô Bahia