Dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia apontam que o câncer de mama é o que mais vitimiza mulheres baianas. Em 2023, são estimados 4.320 novos casos da doença no estado, o que equivale a uma taxa de incidência de 43,8 novos casos a cada 100 mil baianas. Em Salvador essa incidência é ainda mais elevada: 64,3 a cada 100 mil soteropolitanas. Já em relação à taxa de mortalidade, o levantamento aponta que, em 2023, 17 mulheres a cada 100 mil baianas morreram em decorrência do câncer de mama.
Mesmo representando uma parcela significativa dos óbitos por neoplasias de mulheres, o câncer de mama teve baixa participação nas internações hospitalares do SUS Bahia. Em 2023, menos de 1% das internações de mulheres no SUS foram em decorrência desse tipo de neoplasia maligna. Neste mesmo ano, em média, as mulheres passavam 3,6 dias internadas no SUS. E a cada 1.000 internações no SUS, em decorrência do câncer de mama, 8,5 delas vieram a óbito.
No Brasil, o câncer de mama foi responsável por 16,7% das mortes de todas as mulheres que vieram a óbito por algum tipo de câncer em 2023. O problema se agrava quando são consideradas as mulheres acima dos 50 anos, faixa etária em que aumentam o risco e a incidência para esse tipo de morte. Neste contexto, a mamografia figura como o principal método para detecção precoce da doença, contribuindo para que a mulher tenha maiores chances de recuperação.