Celebrando a diversidade dos povos indígenas, a 9ª edição do Cine Kurumin – Festival de Cinema Indígena promete agitar a capital baiana. O festival acontece entre os dias 17 e 20 de outubro, no Cineteatro 2 de julho, promovendo uma verdadeira imersão cultural. A entrada é gratuita.
A programação inclui, além dos filmes selecionados para a Mostra Competitiva, as Mostras Especiais “Minérios são lascas de céu”, com a presença do realizador Yanomami Morzaniel Iramari Yanomami; e “Katahirine – Constelação Audiovisual das Mulheres Indígenas”, que conta com a apresentação da curadora Olinda Muniz, que também realiza um workshop sobre Artes Indígenas na programação. Outro destaque fica por conta do encerramento com Geni Nuñez.
No Brasil, onde há uma grande diversidade de povos indígenas e muitas produções audiovisuais desses povos, o Cine Kurumin figura como um dos primeiros festivais dedicados à exibição e formação de público para o cinema indígena. “O Cine Kurumin também possibilita o diálogo intercultural com os cineastas indígenas, provocando debates sobre os filmes e as questões indígenas contemporâneas. Esse encontro intercultural cria aproximações com a realidade atual dos mais de 200 povos que vivem no país, somando cerca de 1,7 milhões de pessoas”, afirma Thais Brito, diretora e curadora do Cine Kurumin.
Bia Pankararu, uma das curadoras do evento, destaca ainda que o “Cine Kurumin vem sendo a maior janela de exibição e de culminância das produções cinematográficas indígenas e seus realizadores. Um evento que consegue reunir e representar tantas linguagens, culturas e biomas, um espaço múltiplo e plural, como nossos povos originários”, destaca.