Obras Sociais Irmã Dulce vão abrir faculdade de Medicina em Salvador

Obras Sociais Irmã Dulce vão abrir faculdade de Medicina em Salvador

Redação Alô Alô Bahia

redacao@aloalobahia.com

Jorge Gauthier para CORREIO

Divulgação

Publicado em 12/10/2024 às 13:21 / Leia em 3 minutos

A primeira missão religiosa de Irmã Dulce (1914-1992), que ficou conhecida por ajudar a cuidar dos doentes, não tinha nenhuma relação com a saúde. Em 1933, alguns meses após se formar professora primária e tornar-se noviça, a religiosa deu aulas em um colégio mantido pela sua congregação, na Cidade Baixa, em Salvador.

De lá pra cá, a educação sempre teve a atenção do Anjo Bom da Bahia. Agora, cinco anos após ter sido nomeada Santa pela Igreja Católica, caberá aos seus descendentes transformarem seu sonho de promover saúde através da educação em uma realidade que talvez nem ela imaginasse que fosse possível.

Sobrinha da santa, Maria Rita Lopes Pontes destacou, durante conversa com o podcast especial sobre os cinco anos da canonização da religiosa, que o projeto segue os passos da tia no sentido de manter o seu legado.

“Nós vamos abrir, dentro de dois anos, a Faculdade Santa Dulce. O primeiro curso será de Medicina”, disse.

“Procuro fazer o que que ela faria se estivesse aqui. Ela foi pioneira no ensino superior de Medicina na Bahia. Na década de 1970, ela já acolhia jovens estudantes para fazer aulas práticas de Medicina aqui [no Hospital Santo Antônio, fundado em 1983]. Então, acredito que estamos seguindo os passos dela”, argumentou Maria Rita.

A Faculdade Santa Dulce será instalada no bairro de Patamares, em Salvador, e deve começar as suas aulas do curso de Medicina até 2026.

“A gente ganhou, na época da pandemia, um espaço no prédio onde funcionava como uma instituição de ensino superior. O empresário [que prefere ter seu nome mantido no anonimato] desistiu de manter a sua instituição durante a pandemia e fez a doação do edifício para as Osid”, reforça Maria Rita.

Desde junho de 2021, o prédio onde será a futura Faculdade Santa Dulce abriga o Centro Especializado em Reabilitação com 14 consultórios e realizando, gratuitamente, 7 mil procedimentos por mês.

“Estamos fazendo todas as adaptações no prédio para que lá a faculdade funcione de forma funcional, pois todo atendimento do centro irá continuar. É um espaço completo para quem vai estudar, pois os estudantes vão poder também olhar para o atendimento de perto. Os futuros médicos estarão vendo de perto as pessoas que precisam de atendimento”, reforça a superintendente das Osid destacando que a faculdade tem como meta manter o legado de Dulce.

Leia a matéria completa no CORREIO.

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